Como Identificar e Combater as Deepfakes
Saiba quais são as medidas para lidar com riscos e evitar cair em golpes de deepfakes, que
representam 27% dos casos de uso criminoso de IA.
Verificar a fonte da informação é a maior recomendação para lidar com deepfakes. Conteúdos gerados por IA evoluem na velocidade da tecnologia e ainda estamos aprendendo sobre como são criados e disseminados. O realismo atrelado ao seu mau uso pode gerar sérias consequências e danos irreversíveis e, por isso, pessoas e companhias buscam medidas para se protegerem e minimizarem os danos do compartilhamento de imagens falsas.
Para identificar o uso criminoso da inteligência artificial, algumas recomendações são fundamentais para entender e compreender como pessoas ou grupos usam este recurso para praticar fraudes dos mais variados tipos. Como saber se uma notícia é falsa, ou um perfil é falso, ou uma voz é falsa? O importante é checar quem é o dono da informação e sempre consultar a fonte. Assim como as fake news, também bastante presente nesta era digital, as deepfaakes são uma ameaça em todo mundo, com números que crescem exponencialmente. De acordo com estudo inédito da DeepMind, unidade de IA do Google, deepfakes representam 27% dos casos de uso criminoso de IA, superando ataques cibernéticos.
Neste contexto, vale um olhar atento ao conteúdo produzido por meio de inteligência artificial, tecnologia que se expandiu de forma expressiva nos últimos anos. Com o uso da IA, tudo ficou fácil e rápido. A IA faz uma engenharia social e pode ser utilizada para adulterar fotos e vídeos postados nas redes sociais. Portanto, a partir do momento que há uma fonte de informação de domínio público de uma determinada pessoa, é possível manipular esse material.
Para lidar com os riscos e saber a real autenticidade destes conteúdos, alguns cuidados são essenciais, tanto com imagem quanto voz. Uma sugestão é, na hora de tirar uma foto, evite clicá-la de frente e tire de lado. Em relação à recriação de vozes, muito cuidado na forma de falar e usar sempre uma linguagem mais formal, não tão coloquial, pois contribui para minimizar esse problema.
Aplicativo de mensagens é um dos canais favoritos para a tentativa de fraude. É possível se proteger com algumas recomendações dessa prática, que se tornou comum nos últimos anos. O pedido de dinheiro por um áudio ou uma voz gravada, por exemplo, vai ser de um celular que não está registrado na agenda de contatos. Uma dica é orientar familiares a ligarem para terem certeza de que aquilo é um ato criminoso.
Outra coisa importante é como essas tecnologias podem avançar com segurança. Hoje, da mesma forma que temos a IA para criar as deepfakes, temos IA para verificar se aquele material foi criado por inteligência artificial e, eventualmente, manipulado, recriado ou usado indevidamente. Conseguimos checar tecnologia versus tecnologia, IA versus IA, para fazer essa verificação e avaliar sua veracidade. São infindáveis possibilidades e a regulação e o uso ético são mobilizações que já vemos acontecer em alguns lugares do mundo. O fato é que a tecnologia foi criada para facilitar e agilizar, e não para desenvolver uma deepfake.
É um tema muito novo, tudo é muito incipiente e estamos todos aprendendo. Por mais que sejam muitos os esforços das plataformas de redes sociais alertar ou remover esse tipo de conteúdo, distinguir o que é verdadeiro e o que é falso ainda é um desafio. É uma tecnologia que muda numa velocidade muito grande; usá-la de forma consciente pode minimizar os riscos que sua má utilização é capaz de proporcionar.
Da mesma forma que a IA veio para facilitar o dia a dia das pessoas e corporações, gerar mais eficiência e produtividade, a tecnologia pode ser utilizada de maneira indevida, impulsionado a sofisticação dos golpes e a geração de conteúdo sem consentimento. O cenário é desafiador e, certamente, teremos de nos adaptar a esse novo momento da tecnologia para que a IA não se torne inimiga da própria IA.
O que é segurança cibernética e como usá-la para prevenir ataques?
O conceito de segurança cibernética refere-se ao uso de tecnologias, processos e práticas para proteger sistemas informáticos (como redes de computadores) contra ameaças internas ou externas, com objetivo garantir a confidencialidade dos dados armazenados pela corporação. É também conhecida como "cibersegurança"ou "tecnosegurança".
Os profissionais de segurança cibernética são responsáveis por garantir que os dados e informações confidenciais da empresa estejam sempre protegidos contra acessos não autorizados.
Tais acessos não autorizados às informações confidenciais podem ocorrer por meio de várias maneiras, incluindo falhas humanas (erros e descuidos), ataques cibernéticos desferidos por agentes ou organizações maliciosos (por meio de computadores e dispositivos infectados com malwares, os quais transmitem dados para entidades externas) e violação dos protocolos de segurança.
Outra responsabilidade dos profissionais dessa área é garantir que os procedimentos de segurança estejam sendo adotados em todos os níveis para prevenir acessos ilegais às informações e identificar quando alguém tenta obtê-lo. É necessário oferecer proteção contra qualquer tipo de ameaça com objetivo de manter os dados inalterados. Veremos detalhes mais adiante, continue sua leitura!
O que faz parte da segurança cibernética?
Como vimos, a segurança cibernética abrange uma ampla gama de práticas e tecnologias que visam proteger sistemas, redes e dispositivos das ameaças digitais.
Isso inclui a proteção contra vírus, malwares, ataques de hackers e roubo de dados, entre inúmeras outras possibilidades: pois elas evoluem com a tecnologia. A segurança cibernética também envolve a implementação de medidas de segurança, como barreiras de segurança nas redes (firewalls), criptografia e autenticação de usuários, para garantir que apenas os autorizados tenham acesso aos sistemas e a dados sensíveis.
A importância da segurança cibernética para empresas: como ela ajuda na proteção de ataques?
A segurança cibernética é de extrema importância em um mundo conectado, pois ela protege os usuários e suas informações online. A internet está aumentando consideravelmente o número de ataques virtuais que podem prejudicar negócios, sistemas governamentais e dados confidenciais dos consumidores.
A cibersegurança também oferece ferramentas importantes para garantir a privacidade desses usuários na rede global da Internet. Alguns exemplos incluem práticas melhoradas de autenticação multi-fator, monitoramento contínuo contra ameaças cibernéticas e vigilância constante dos dispositivos utilizados durante o trabalho remoto.
A segurança cibernética também pode ajudar no gerenciamento de riscos, na prevenção e na contenção de ameaças virtuais. Por exemplo, é possível realizar auditorias regulares dos sistemas para avaliar o nível atual da segurança digital da empresa.
Para facilitar esses processos, as organizações podem adotar políticas formais sobre como lidar com os incidentes relacionados à tecnologia a fim de proteger sua infraestrutura online e evitar que informações sejam vazadas ou danificadas.
Como prevenir ataques e minimizar os riscos?
A seguir, você encontrará algumas medidas que podem ajudar as organizações a prevenir ataques e reduzir os riscos relacionados à tecnologia. Confira!
Proteja os dados e as redes da empresa
Para implementar soluções de prevenção contra ataques cibernéticos, os profissionais devem utilizar ferramentas como firewall, antivírus e proteção anti-malware para evitar a entrada ou a execução de ameaças em suas redes. Daremos mais detalhes sobre esses componentes mais adiante.
Também é necessário atualizar os sistemas regularmente para mantê-los em segurança, assim como manter um registro dos aplicativos instalados dentro da organização. A exigência da criação de senhas fortes nos equipamentos conectados à sua infraestrutura de TI (especialmente servidores) é mandatória para evitar invasões externas não autorizadas.
Dê atenção à conformidade regulatória
A legislação sobre segurança da informação varia de acordo com o país e a jurisdição em que as organizações estiverem.
Por isso, é necessário ter certeza de qual sistema regulatório elas precisam cumprir. Além disso, ser capaz de detectar irregularidades no uso dos dados pelos colaboradores também fará parte desse processo — afinal, prevenir um ataque interno pode ser mais complicado quando comparado a evitar invasões externas maliciosas.
Tenha uma estratégia sólida para o backup de dados
É importante que as organizações tenham uma estratégia sólida para backup de dados, pois isso ajuda na recuperação dos arquivos e informações comprometidos ou perdidos em caso de ataque.
Um plano de backup eficaz envolve a criação de backups frequentes dos dados, armazenamento em um local seguro e testes periódicos de sua recuperação. Os profissionais responsáveis também podem configurar as notificações para monitorar todo esse processo. É importante entender que manter os sistemas atualizados regularmente pode bloquear possíveis brechas de segurança.
Ofereça proteção avançada aos dispositivos IoT
Dispositivos IoT são dispositivos conectados à Internet que podem se comunicar uns com os outros. Eles podem ser controlados remotamente e normalmente fornecem alguma forma de serviço ou função para melhorar a qualidade do nosso dia a dia, desde rastrear veículos até monitorar temperaturas em casas inteligentes.
Os principais exemplos incluem termostatos inteligentes, lâmpadas automatizadas, câmeras IP, sensores de presença, entre vários outros. Para proteger os dispositivos IoT, as organizações podem implementar mecanismos avançados de segurança para monitorar e detectar atividades maliciosas.
Por exemplo, é importante verificar regularmente os firmwares dos dispositivos, atualizando-os quando necessário. Além disso, as empresas também podem criar procedimentos que limitam o acesso não autorizado à rede corporativa por meio da utilização de ferramentas como firewalls, IDS/IPS (Intrusion Detection System/Intrusion Prevention System) e VPNs (Redes Privadas Virtuais).
Como a ciência de dados pode ajudar na defesa de uma empresa e quais os diferenciais de adotá-la nesse contexto?
A ciência de dados pode ajudar muito na defesa de uma empresa contra ataques cibernéticos. A análise avançada desses dados permite que as organizações identifiquem padrões e tendências dentro dos seus sistemas, detectando assim possíveis ameaças antes mesmo dela acontecer.
É importante lembrar também que os algoritmos preditivos podem auxiliar na prevenção deste tipo de incidente, pois é possível antecipar com maior precisão quais seriam as próximas etapas para um hacker — no caso em que ele consegue entrar no sistema da empresa.
VPNs, antivírus e programas de segurança da informação
Outro diferencial que a ciência de dados oferece para garantir mais segurança é o uso de VPNs e programas antivírus. Estes são fundamentais para limitar o acesso não autorizado à rede da empresa, detectando possíveis falhas nos sistemas e mantendo os servidores protegidos contra ataques externos.
A educação sobre práticas seguras de segurança cibernética também é uma parte importante da segurança cibernética, assim como o treinamento contínuo do seu pessoal. Analistas experientes podem usar ferramentas específicas para monitoramento contínuo do ambiente online da empresa ou no cruzamento inteligente dos logs nos servidores corporativos (a fim de detectar possíveis ataques).
Além disso, as soluções baseadas na inteligência artificial e Machine Learning (em conjunto com todos os outros recursos citados) podem fornecer insights adicionais sobre como melhorar os processos relacionados à segurança da informação, desenvolvendo modelos seguros e avançados capazes de prever e neutralizar ameaças antes mesmo dela acontecer.
Dessa maneira, a ciência de dados oferece um conjunto único e completo de recursos que permitem melhorias significativas na prevenção e detecção antecipada dos ataques virtuais mais comuns. O que permite às empresas ter maior controle sobre as ameaças online existentes e não se arriscar a perder informações sensíveis para hackers mal-intencionados.
Como vimos, a segurança cibernética é cada vez mais importante para as empresas modernas, pois, com a popularização e expansão da tecnologia digital, é necessário que se invista na prevenção de ataques virtuais. Para isso, existem ferramentas baseadas na Inteligência Artificial e Machine Learning, as quais podem ser usadas para monitorar o ambiente online das empresas, realizando cruzamentos inteligentes das informações presentes nos servidores — permitindo maior controle sobre possíveis ameaças existentes no meio virtual.
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Fraude em compras: quais as mais comuns e como evitá-las?
As empresas precisam estar cada vez mais atentas aos riscos de fraude em compras no ambiente interno e em seus sistemas de venda direta ao consumidor. Uma boa forma de evitá-las é com a implementação e o uso de recursos tecnológicos, como softwares de monitoramento e análise de dados.
Com esses recursos, as empresas podem identificar muito mais facilmente tais problemas e neutralizar ameaças de fraude antes que elas causem danos. Muito disso se deve ao fato de a tecnologia estar mais presente em nosso cotidiano e mudando a forma como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam.
Por isso, decidimos abordar um pouco sobre essas questões neste artigo. Você vai ver como está também mudando a maneira como as empresas lidam com os riscos de fraude. Muitas delas estão usando os mais variados recursos da tecnologia para monitorar e analisar as suas transações (e compras) realizadas pelos clientes e colaboradores.
Dependendo dos recursos de que a empresa dispõe, ela também poderá utilizar diversos desses elementos e monitorar as suas compras internas e vendas em tempo real, por exemplo. Vamos explorar os detalhes de como ocorrem as fraudes, mostrando os principais tipos cometidos no mercado e ajudar você a pensar na melhor solução para evitá-las em sua companhia.
Vamos lá?
Como as fraudes em compras interferem no universo corporativo?
Fraudes são atos ilícitos que visam obter vantagem indevida, geralmente utilizando as facilidades oferecidas pelos meios tecnológicos disponíveis. Elas podem causar sérios danos às empresas, tanto financeiramente quanto como na imagem da marca. Para que as empresas não estejam vulneráveis a elas, é importante investir em soluções de segurança em seus produtos e serviços diariamente utilizados.
Para facilitar a sua compreensão do tema, primeiro, vamos explorar as principais fraudes cometidas nos últimos tempos para entender quais as abordagens necessárias para a prevenção. Confira!
Utilização inadequada dos cartões corporativos
A utilização indevida dos cartões corporativos da empresa pode configurar em fraude, se forem utilizados para fins pessoais ou outros que não sejam devidamente permitidos pelas regras da empresa. Esse tipo de fraude também pode ocorrer se os cartões forem compartilhados com terceiros ou se forem usados para comprar produtos ou serviços que a empresa não autorizou.
Para evitar esse tipo de ação, as empresas devem estabelecer regras claras de utilização dos cartões corporativos, informando quais são os fins permitidos e quais procedimentos devem ser seguidos para a sua utilização. Ainda devem monitorar o uso dos cartões e tomar medidas disciplinares em caso de comportamento inadequado.
Investimentos em Fundos Fixos não autorizados
O fundo fixo é um fundo de investimento que aplica o seu capital em ativos de renda fixa, como títulos públicos e privados. Esse tipo de fundo é considerado um investimento de baixo risco, pois a rentabilidade dos títulos de renda fixa é geralmente mais baixa do que a rentabilidade dos títulos de renda variável, mas também é mais estável.
Os fundos fixos são uma boa opção de investimento para pessoas que buscam um rendimento mais seguro e previsível. Mas quando essa aplicação é proveniente de recursos e de canais não autorizados, pode configurar como fraude.
Imagine um tesoureiro que, tendo acesso ao capital da empresa, começa a adquirir fundos como esse em seu próprio nome. Conforme a necessidade da empresa, ele vai resgatando suas ações, ficando com os rendimentos daquele período para ele mesmo.
As empresas devem, portanto, estabelecer regras claras sobre o acesso e uso de seus ativos, monitorando o seu uso para evitar comportamentos inadequados.
Autofraude pelo consumidor
Na autofraude, o cliente pode fazer uma compra com o cartão de crédito e, depois, gerar um chargeback, dizendo que a compra não foi feita por ele, que não recebeu o produto ou que não concorda com o valor cobrado.
O chargeback, também conhecido como estorno de transação, é uma forma de reversão de pagamento. Quando ocorre, o valor original da compra é devolvido ao cartão de crédito. No entanto, a empresa que recebeu o pagamento também tem o valor descontado da conta, o que pode gerar prejuízos para a empresa.
Existem algumas maneiras de prevenir a autofraude, entre elas estão a criação de um processo para cancelar as compras. O processo deve ser bem simples e rápido e deve incluir a confirmação da senha ou do CPF para evitar que o cliente cancele a compra por engano.
Essa facilidade deixa muito mais fácil a identificação de um pedido de estorno fraudulento. O mesmo deve ser feito para os processos para cancelar contratações de serviços
Ações de interceptação indevida
Interceptação indevida é quando uma pessoa não autorizada intercepta ou obtém acesso a uma comunicação, um dado, uma informação ou um recurso sem o conhecimento ou o consentimento das pessoas e instituições envolvidas. A fraude se configura quando essa interceptação é feita de forma ilegal ou fora das regras aplicáveis.
Evitá-la exige um certo comprometimento das empresas, pois envolve processos complexos de monitoramento e análise de dados.
Uso de Caixa Flutuante não autorizado pela companhia
O caixa flutuante é uma parte do caixa da empresa destinada ao pagamento de despesas menores. Pode ser definido como fraude quando o recurso é utilizado de forma indevida, destinando pagamentos secretos para a empresa em benefício do agente fraudador.
É um mecanismo contábil, se utilizado corretamente, e não deve ser considerado comportamento fraudulento nesses casos. Para evitar fraudes, a abordagem de monitoramento é a mais recomendada para a maioria das empresas.
Concluindo, as empresas devem tomar medidas para evitar fraudes, como estabelecer regras claras de utilização de seus recursos e monitorar o uso de cada um deles, inclusive na comunicação entre os colaboradores.
Além disso, é necessário desenvolver e tomar medidas disciplinares em caso de comportamento inadequado que possam gerar prejuízos para as empresas. Devem, também, ter um plano de ação para lidar com as inúmeras situações de fraude em compras para minimizar os danos causados. Para isso, é importante contar com ajuda de pessoal especializado em tecnologia e segurança.
Nesse caso, você pode contar com a Scala. Temos os especialistas mais bem preparados do mercado para ajudar a sua empresa a ir cada vez mais longe! Entre em contato e descubra em que podemos ajudar!
Qual é a diferença entre nuvem pública e nuvem privada? Entenda
Investir em nuvem vem se tornando uma necessidade competitiva dentro das empresas. Uma tecnologia que dá acesso ao armazenamento e processamento de informação para a verdadeira gestão baseada em dados.
Porém, mesmo sabendo dessa importância, muito profissionais de TI podem se questionar qual é a melhor opção para a empresa: a nuvem pública ou a nuvem privada?
Para ajudar você nessa reflexão, vamos passar pelas questões mais importantes sobre o assunto. Confira!
O que é nuvem pública?
Desde que se consolidou e se popularizou, a Cloud Computing começou a ser oferecida em diversos modelos, para diferentes tipos de clientes e de uso variado. O mais popular desses serviços é que hoje conhecemos como nuvem pública.
A cloud pública é uma forma de compartimentalização lógica de uma infraestrutura de servidores de forma a dividir os custos de manutenção por todos os clientes e, assim, reduzir os custos e aumentar a capacidade de crescimento em recursos e funcionalidades para todos.
Ao contrário da confusão causada em muitas pessoas pelo termo, o fato de a nuvem ser pública não significa que clientes compartilhem o mesmo espaço. Ela tem esse nome porque qualquer pessoa ou empresa pode contratar e utilizar a cloud disponível como um serviço.
Nesse modelo, cada cliente aluga os recursos necessários para sua utilização, que são reservados e alocados de maneira isolada dentro do Data Center do provedor. Apenas quem tem acesso é capaz de visualizar dados, utilizar ferramentas e lidar com registros hospedados.
Isso faz com que os custos sejam menores e mais flexíveis para quem assina. O que falta apenas é mais customização no tipo de serviços e ferramentas disponíveis, que são determinados pelo provedor.
Gigantes do mercado, como AWS, Azure e Google Cloud são primariamente serviços de cloud pública, fornecendo toda a tecnologia e segurança de suas infraestruturas para quem quiser esse tipo de recurso na empresa.
O que é nuvem privada?
Embora a cloud pública tenha se tornado de longe a mais popular no mercado, isso não significa que ela atenda a todos requisitos que uma empresa espera da tecnologia para sua rotina de gestão e produção.
Algumas delas, principalmente as maiores e com tipos de produção específicas, buscam uma maior customização de sua infraestrutura de nuvem. Nesse caso, optam pelo modelo privado.
A cloud privada é aquela em que o próprio negócio ou uma fornecedora especializada cria e mantém a infraestrutura de nuvem a ser utilizada somente por aquela instituição.
Isso permite uma visibilidade maior não só sobre bancos de dados, mas todas as características de arquitetura e utilização da informação. A empresa não lida apenas com os recursos que recebe, mas controla também os equipamentos que os disponibilizam.
Por ter esse perfil customizável e ligado diretamente à gestão de TI interna, possui um custo mais elevado de construção e manutenção quando comparada com a nuvem pública.
Porém, dá muito mais poder para que os profissionais do departamento possam entregar exatamente o que a empresa precisa em gestão de dados para se tornar mais produtiva e eficiente.
Qual a diferença entre nuvem pública e nuvem privada?
Apenas por analisar os dois conceitos já é possível ter uma ideia das diferenças entre esses dois modelos — e a razão pela qual as duas ofertas existem.
Mas podemos resumir de forma mais direta os principais pontos que separam essas duas propostas. A nuvem pública é voltada para alta flexibilidade e custos reduzidos. É para aquelas empresas que não podem ou não precisam investir em um sistema muito customizado.
Afinal, é um modelo perfeitamente capaz de entregar todos os recursos de armazenamento, comunicação e processamento que um negócio de alto desempenho exige.
A única questão fica pela falta de controle da própria infraestrutura, ou seja, é preciso contar com uma empresa parceira e com um bom suporte para atender necessidades que surjam na rotina.
Já a nuvem privada pode ser desenhada exatamente como a TI busca de acordo com seu alinhamento com outros departamentos. É um modelo focado em alta segurança e controle de dados, com microgerenciamento de todos os aspectos que envolvam o uso de Cloud Computing.
No entanto, é uma abordagem mais cara que exige uma dedicação grande da TI para sua manutenção, talvez até um profissional ou uma equipe que trabalhem exclusivamente na gestão da cloud.
Por isso, a nuvem privada geralmente é mais recomendada para empresas maiores, principalmente que desejam integrar filiais de maneira mais controlada. Ou aquelas que possuem um tipo de operação bastante específico, que se beneficie de uma customização maior da infraestrutura.
Como escolher a melhor para sua empresa?
Como você pôde ver no tópico anterior, existem algumas características das duas nuvens que sugerem o uso em determinadas situações. Mas é claro que cada negócio, cada gestor de TI conhece melhor que ninguém suas necessidades.
Portanto, não podemos simplesmente dizer qual é a melhor. O que podemos fazer é apresentar os pontos que devem ser levantados para que você e sua equipe tomem a decisão mais acertada. Veja quais são.
Objetivos de implementação
O primeiro ponto a ser analisado é a razão pela qual a empresa precisa de nuvem. Claro que, hoje, todo negócio se beneficia da transformação digital. Mas setores de mercado, tipos de negócio e objetivos de sucesso são chaves nessas decisões que variam muito de caso a caso.
Portanto, comece por aí. Faça um mapeamento de maturidade digital e as metas de transformação a serem alcançadas. A melhor resposta pode surgir já nesse primeiro momento.
Necessidades específicas
Sua empresa precisa de alguma customização no uso da nuvem? Existe alguma ferramenta digital, solução ou plataforma que só funcione em um dos dois modelos que estamos comparando?
Este é o momento de fazer um processo de eliminação. Determinar funcionalidades que não podem faltar na rotina da empresa ajuda a focar em tipos de nuvem e fornecedores que entregam exatamente o que você precisa.
Orçamento disponível
Uma das grandes diferenças entre essas duas nuvens é o preço. A nuvem privada exige um processo de planejamento, implementação e manutenção que pode não estar dentro do orçamento que a TI tem para trabalhar.
Mesmo que tenha, muitas vezes é importante analisar o custo-benefício. Será que um modelo bem mais caro não pode ser substituído por soluções adicionais dentro de uma nuvem pública? É um levantamento importante a ser feito.
Retorno esperado
Por fim, é fundamental que a TI defina o que se espera de retorno em termos práticos. Que indicadores de gestão e produtividade podem ser melhorados com a inclusão da nuvem nos processos operacionais.
Quando você tem uma projeção concreta sobre o que precisa ser melhorado na sua jornada de transformação digital, tem uma visão muito mais clara sobre qual dos modelos atende melhor a empresa.
Com isso, você garante que todos os aspectos administrativos e produtivos da empresa recebam o retorno em competitividade que você espera desde o primeiro dia. A escolha entre nuvem pública e nuvem privada é uma questão de planejamento, projeção e controle.
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Segurança cognitiva: o que esperar dessa área?
As mudanças tecnológicas têm sido cada vez mais rápidas e intensas para as empresas, demandando um grande esforço para que as companhias se mantenham atualizadas e competitivas. Isso porque as inovações tecnológicas são determinantes para o sucesso dos negócios de maneira geral, uma vez que impactam diretamente na produtividade, na redução de custos e no aumento da receita. A segurança cognitiva é uma dessas novidades e é o tema do artigo de hoje.
Diante dessas questões, fica evidente a importância da adoção de novas medidas para garantir que as companhias estejam sempre alinhadas com as tendências da tecnologia e a demanda dos consumidores — e para não ser um alvo fácil: não só da concorrência, mas também de agentes e organizações maliciosas.
Saiba que esses últimos que citamos estão à espreita, prontos para sequestrar seus dados e fazer com eles o que bem entenderem. Por esse motivo, é crucial o entendimento de qualquer gestor, executivo ou profissional técnico dessa área sobre o assunto. Assim, fazer com que a sua rede esteja sempre segura pode ser mais fácil (utilizando as ferramentas corretas).
Durante o artigo, você vai ver que o avanço tecnológico também pode ser um alívio para seus negócios, proporcionando facilidades que antes não seriam possíveis. Continue sua leitura para descobrir mais sobre o tema.
O que é a segurança cognitiva?
A segurança cognitiva é uma área da segurança da informação que ganha crescente importância e espaço de discussão nas empresas mais modernas do mercado.
Essa área trata da proteção dos sistemas e das informações das organizações públicas e privadas contra ataques cibernéticos — além de buscar meios para melhorar a segurança do usuário final, já que muitas dessas ferramentas podem funcionar de forma autônoma.
Por meio de aplicações avançadas de Machine Learning e de Inteligência Artificial, os sistemas de segurança cognitiva funcionam “estudando” constantemente seus próprios usuários. Dessa forma, o próprio sistema consegue identificar padrões, antes invisíveis a olho humano, sem ajuda dessas aplicações.
O conjunto de procedimentos está, em sua maior parte, tanto baseados na Ciência da Computação, quanto nos princípios da Psicologia. A partir do aprimoramento e da aplicação de técnicas sofisticadas, as análises desses comportamentos também têm a capacidade de identificar os padrões de um potencial ataque em tempo real em uma rede corporativa.
Realmente as empresas estão investindo nesse tipo de solução?
Sim, as empresas estão mais conscientes da importância da segurança cognitiva a cada momento. As organizações estão investindo consideravelmente nessa área. Em 2022, por exemplo, o investimento anual na área de Inteligência Artificial chegou a superar 80 bi de dólares e tem previsão de constante aumento para os próximos anos — então, dá para ter uma ideia bem clara sobre a importância que vem sendo dada a esses temas no mundo todo.
Outra questão, também importante de ser considerada, são os recentes avanços tecnológicos que permitiram a criação de novas ferramentas e técnicas para melhorar a segurança dos dados, processados e armazenados pelas companhias diariamente. As soluções disponíveis no mercado para aumentar a segurança cognitiva das empresas incluem o desenvolvimento de políticas e procedimentos adequados, além da implementação de tecnologias avançadas, como firewalls inteligentes e sistemas anti-falsificação autônomos.
De que forma a segurança cognitiva pode ajudar a melhorar os sistemas e processos da minha empresa?
Permitindo que as pessoas tomem decisões mais conscientes e racionais, a segurança cognitiva é uma ferramenta que auxilia na identificação de riscos e de problemas em determinado sistema em que ela é aplicada. Isso significa que as chances de erros humanos diminuirão, pois as pessoas estarão avisadas dos possíveis riscos ou informadas sobre o que precisam resolver. Entenda como isso é realizado, na prática, nos próximos tópicos!
Cresça cada vez mais rápido e de forma inteligente
A segurança cognitiva pode contribuir para um ambiente de trabalho mais dinâmico, já que as pessoas serão incentivadas a compartilhar informações sobre os dados que acompanham diariamente em suas funções por meio de sistemas que implementam o recurso.
Essas facilidades auxiliam as empresas a crescerem de forma mais rápida e inteligente, pois elas permitem que os sistemas identifiquem padrões antes invisíveis a olho nu e que, muitas vezes, só por meio de um número muito grande de dados (o big data) poderiam ser detectados.
Dessa forma, as equipes e as organizações podem tomar medidas preventivas contra possíveis ataques cibernéticos, brechas na segurança e melhorar a conexão para o usuário final.
Crie novas ferramentas e aprimore seus serviços e produtos
Precisa de um sistema que seja integrado com os recursos já utilizados por seu negócio? É importante compreender que as ferramentas da área de Segurança Cognitiva são extremamente moldáveis para sua necessidade. Um bom exemplo de um novo modelo de aplicação desses sistemas é o sistema de Análise Preditiva, utilizado aqui na Scala.
Trata-se de uma ferramenta que aplica tudo em termos de inovação na área de Ciência de Dados em benefício de sua empresa.
Com a aplicação de ferramentas desse tipo, associada às implementações de recursos da segurança cognitiva, seus analistas podem, além de determinar quais variáveis estão estatisticamente relacionadas a um evento, verificar se existe algo de errado ou se houve qualquer tentativa de quebra de segurança em algum momento, em tempo real.
Para isso, são usadas várias técnicas de tomada de decisão (como redes neurais, regras de probabilidade condicional, além de outros sistemas) e, assim, é possível visualizar a totalidade e a complexidade por trás de uma rede de Internet.
É importante entender como os sistemas de Machine Learning e Inteligência Artificial ajudaram a tecnologia a dar um passo importante, mais realista e preciso para seu negócio.
Os dados da sua empresa são um recurso importantíssimo
Os dados gerados pela sua empresa hoje são um recurso muito valioso. Com ele, seus executivos e gestores têm melhores e mais possibilidades de margens para abordar um problema. Um exemplo disso são as plataformas de analytics, que têm sido uma ferramenta indispensável para muitos negócios. Dada a importância desse recurso, é importante cuidar muito bem dele.
A Cibersegurança Cognitiva, como também o principal tema deste artigo é chamado, vai sempre buscar, portanto, garantir que sua rede esteja protegida ao máximo de qualquer risco de invasão por agente não autorizado. Como a tecnologia dos dispositivos também está avançando, tem se tornando mais fácil ser alvo de ataques. Por isso é requerida atenção redobrada, e as ferramentas de Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial existem para ajudar nesse processo.
Concluindo, vimos no decorrer do artigo que a segurança cognitiva é a área da TI que cuida da segurança das suas conexões e dos seus dados de maneira autônoma e mais independente de ações humanas. Acompanhamos que seu desenvolvimento tem sido realizado por meio da aplicação de relativamente recentes novidades da tecnologia e tem ajudado na detecção de invasões e tentativas de fraude no momento em que elas acontecem.
Quer mais facilidade para sua empresa? Acesse o site da Scala e confira tudo que podemos oferecer para ajudar seu negócio a ir cada vez mais longe! Não deixe de falar com nossos especialistas se precisar de qualquer ajuda.
Entenda como funciona a blockchain e quais as vantagens dessa tecnologia
Com protocolos digitais cada vez mais baseados em criptografia, negócios de toda parte começaram a adotar essa solução para melhor gerenciamento dos riscos operacionais — geralmente relacionados aos processos das áreas da Logística e da Segurança da Informação. Por esse motivo, muitos têm dúvida sobre como funciona a blockchain, uma tecnologia que vem sendo aplicada em várias dessas áreas, inclusive no universo corporativo.
Como você vai ver, esse modelo de rede, embora descentralizado, permite que haja confirmação sobre as informações registradas sem a necessidade de um intermediário. Por meio dessa característica, torna-se seguro e confiável construir contratos inteligentes entre partes desconhecidas e ao transacionar por meio da Internet.
Se quiser saber mais sobre o que é a blockchain, entender como ela funciona e se ela é realmente segura, continue sua leitura. Nas próximas linhas, você vai poder conferir um apanhado sobre os principais aspectos dessa tecnologia, qual a sua relação com criptomoedas e detalhes sobre o seu funcionamento. Vamos lá?
Entenda como funciona a blockchain, como ela surgiu e seus principais detalhes
A blockchain é uma tecnologia criada para ser muito semelhante a um livro contábil distribuído, compartilhado e imutável hospedado na internet. Todos os dias, são registradas centenas de milhares de transações P2P (peer-to-peer, modelo de conexão "entre pares") em todo o mundo. Esse modelo é muito utilizado com os arquivos torrent, um tipo de distribuição de arquivos pela tnternet que usa a solução da blockchain em seu funcionamento.
Antes da sua invenção, quaisquer transações financeiras deveriam ser registradas pelos bancos centrais. Essas instituições, quase sempre públicas nos maiores países do mundo, têm a finalidade de manter a segurança dos fundos depositados e a fiscalização de instituições financeiras privadas. Mas havia, ali, um grande desafio: o convencional modelo apresentava problemas crônicos, como uma custosa burocracia para verificar as operações e lacunas na confiança nos governantes.
A invenção do Bitcoin e o início da era da blockchain
A solução chegou no anonimato, por meio do protocolo usado pelo Bitcoin — lançado em 2009, trata-se de uma moeda virtual criada pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto. A criptomoeda usava a blockchain como principal sistema para identificação das transações na nova moeda, tanto que a tecnologia blockchain foi, logo de início, reconhecida como extremamente confiável porque não dependia de um único computador ou banco, mas sim de uma rede distribuída.
Em outras palavras, o sistema de blockchain funciona como um consenso entre os participantes, com as regras para a criação de novos blocos sendo bem definidas. Ou seja, eles são um conjunto ordenado de itens cronologicamente dispostos. Cada bloco armazena informações sobre as transações anteriores — com data, horário e valor — isso tudo servirá para a identificação da ação realizada em um “código hash” (uma informação única, usada para identificar determinado bloco).
Daí o nome de "blockchain": uma "cadeia de sucessivos blocos". O sistema mantém esses dados publicamente acessíveis, possibilitando a sua autenticação.
Um pouco mais sobre o assunto: entenda o que é um hash
O hash, que acabamos de mencionar anteriormente, é calculado pelo sistema de blockchain sendo realizado a partir da implementação de complexas funções, considerando todos os dados do bloco anterior. Dessa forma, qualquer alteração nos dados antigos implica necessariamente na mudança das informações contidas no hash atual e dos subsequentes.
Nesse caso, se alguém quiser tentar adulterar esse tipo de informação, precisaria recalcular os hashes milhares (ou até milhões) de vezes por segundo para manter a consistência daquela rede de blockchain — o que tornaria praticamente impossível fazer isso (atualmente) sem ser detectado pelos outros participantes da rede.
Conheça as principais vantagens de usar a tecnologia de blockchain
As principais vantagens da blockchain são a segurança, a transparência, o livre acesso e a descentralização. A tecnologia oferece uma forma mais segura de registrar e armazenar dados, pois estes são criptografados em um bloco adicionado à rede. Além disso, como a blockchain é uma rede descentralizada (características das redes P2P), não há um único ponto de falha que possa ser explorado pelos hackers.
Sua descentralização significa que nenhuma entidade ou indivíduo tem controle sobre a rede. Em vez disso, ela é mantida coletivamente pelos seus usuários. O livre acesso que esse recurso oferece a quem utiliza permite a qualquer pessoa se tornar um participante daquela rede, sem a necessidade de intermediários.
Como você poderá conferir no próximo tópico, as operações realizadas são seguras e confiáveis, uma vez que todas as transações são registradas em um banco de dados distribuído, sendo imutáveis.
Sobre o nível de segurança de um sistema de blockchain
Enquanto a imutabilidade garante que as informações registradas na blockchain sejam permanentemente preservadas e incorruptíveis, a segurança oferecida pela tecnologia de blockchain depende muito da maneira como a rede foi configurada, como é mantida e do tipo de transações que estão sendo realizadas.
Em geral, as redes e sistemas em que as comunicações baseadas em blockchain são consideradas mais seguras que as tradicionais. Isso acontece devido aos dados serem replicados e distribuídos entre vários nós. Essa prática faz com que se dificulte para os agentes maliciosos obterem acesso em que o sistema de blockchain é aplicado.
Além disso, as transações podem ser facilmente rastreadas e verificadas por qualquer pessoa, o que torna ainda mais difícil para os criminosos cometer alguma fraude. Seja arquivos em formato torrent, sejam moedas em forma digital (Etherium e Bitcoin, por exemplo), a blockchain vem se mostrando muito segura.
No entanto, a segurança desse tipo de rede pode ser comprometida se os "nós da rede" forem mal configurados ou se as transações suspeitas realizadas na rede não forem percebidas a tempo. Por exemplo, um recente ataque à plataforma Ethereum resultou na perda de US$ 320 milhões em moedas virtuais por conta de problemas de configuração de segurança da rede blockchain do Ether, a criptomoeda da organização.
Durante o nosso artigo, exploramos os principais aspectos que envolvem o sistema de blockchain e observamos que é uma inovação interessante. Ela pode ser usada para muitas aplicações, sendo atualmente bastante conhecida por ser um elemento importante das principais moedas digitais.
É um sistema confiável e seguro, oferecendo muitos benefícios para quem usa, trazendo mais confiabilidade, transparência e livre acesso no contexto em que é aplicado. O controle do hash, característica principal e essencial para entender como funciona a blockchain, oferece às organizações a certeza de que não estão sendo invadidas (se tudo estiver bem implementado, é claro).
E você, tem alguma ideia inovadora para aplicar blockchain em sua empresa? Mande uma mensagem nos comentários. Queremos muito saber das suas ideias e do que achou do artigo!
Red Hat Cloud Infrastructure: fique por dentro dos seus benefícios
As empresas estão armazenando e processando seus dados de forma diferente com a evolução da tecnologia. A implementação de nuvens está se tornando cada vez mais comum, pois as empresas buscam melhorar a agilidade, a flexibilidade e a eficiência do seu negócio. O Red Hat Cloud Infrastructure ajuda a simplificar e otimizar esses processos.
Sendo uma plataforma aberta e completa, consegue oferecer suporte a essas implementações mais complexas e consideradas de maior dificuldade pelos profissionais técnicos de Tecnologia da Informação (TI).
Continue sua leitura e descubra como a Red Hat Cloud Infrastructure ajuda as empresas a processarem e armazenarem seus dados de forma mais eficiente, simplificando o gerenciamento desses ambientes mais complexos.
Entenda, durante a sua leitura, como essa plataforma oferece um conjunto bastante abrangente de ferramentas de gerenciamento, monitoramento e automação, que ajudam as equipes de TI a manter o controle do seu ambiente multi-cloud.
Saiba tudo sobre o uso moderno da infraestrutura como serviço e como ela pode colaborar para o desenvolvimento de suas empresas. Tenha uma boa leitura!
O que é a Infraestrutura como Serviço?
A infraestrutura como serviço (também chamada conhecida pela sigla IaaS) é uma das categorias de nuvem mais importantes para as empresas. A IaaS fornece um conjunto de recursos de TI gerenciados, incluindo computação, armazenamento, rede e segurança.
O uso da IaaS permite que as empresas modernas sejam mais ágeis e eficientes, pois não precisam mais investir em infraestrutura física ou em grandes equipes de TI e especialistas para gerenciá-la.
Além disso, a IaaS é mais flexível do que a infraestrutura tradicional. Isso porque ela permite que as organizações implantem e gerenciem seus ambientes de TI de acordo com suas necessidades específicas naquele momento — ainda podendo aumentar ou diminuir as capacidades conforme essas necessidades.
O que é Red Hat Cloud Infrastructure
A Red Hat é uma empresa com grande portfólio de produtos de software. É uma subsidiária da IBM que atua principalmente no fornecimento de aplicações de código aberto para empresas de todo o mundo. Foi fundada em 1993 nos Estados Unidos e conta, atualmente, com filiais ao redor do planeta.
A Red Hat Cloud Infrastructure é uma plataforma de software aberto para a criação, implantação e gerenciamento de aplicações na nuvem, ou seja, um conjunto de ferramentas IaaS mantida pela Red Hat.
O recurso é composto por vários componentes, entre eles estão:
- Red Hat Enterprise Linux: uma distribuição Linux comercial, desenvolvida e mantida pela Red Hat. É um produto de software de código aberto e está disponível para download gratuito para usuários de desktops e servidores;
- Red Hat OpenStack Platform: uma solução de infraestrutura em nuvem de código aberto que pode ser implantada em ambientes de data center convergentes. Suporta uma variedade de aplicativos e workflows de nuvem e permite aos usuários criar e gerenciar um ambiente de nuvem convergente unificado. A plataforma é construída sobre o projeto OpenStack e usa a infraestrutura de virtualização de Kernel-based Virtual Machines (KVMs);
- Red Hat CloudForms: uma plataforma de gerenciamento de clouds híbridas que fornece um conjunto de ferramentas para gerenciar ambientes de TI em nuvem. Baseada em código aberto, fornece um painel unificado para gerenciar nuvens públicas e privadas. A plataforma também oferece um conjunto de ferramentas de automação para simplificar o gerenciamento de todo o sistema em nuvem;
- Red Hat Satellite: uma ferramenta de gerenciamento de sistemas projetada para implantar e gerenciar aplicações em data centers e ambientes de nuvem híbridos. Suporta a implementação em larga escala e fornece aos usuários um conjunto abrangente de ferramentas para gerenciar sua infraestrutura de TI.
Dessa forma, é visível como a Red Hat Cloud Infrastructure é uma plataforma completa, que oferece a melhor solução para a criação de infraestruturas em nuvem, desde a virtualização até o gerenciamento de aplicações.
Quais os seus principais benefícios da implementação da Red Hat Cloud Infrastructure?
A Red Hat Cloud Infrastructure utiliza diversas tecnologias de virtualização, armazenamento, gerenciamento e segurança, permitindo que as empresas criem e implementem soluções de nuvem híbridas eficientes e seguras. Continue a leitura e saiba os principais benefícios que essa plataforma cloud pode trazer para sua empresa.
A virtualização de processos será mais econômica
A virtualização com o Red Hat Cloud Infrastructure pode ajudar a sua empresa a economizar dinheiro, tempo e esforço, permitindo que você crie e implemente soluções de nuvem híbridas mais eficientes e seguras.
Isso porque a virtualização permite que você crie máquinas virtuais (VMs) para executar aplicações e serviços, eliminando a necessidade de comprar e manter servidores físicos. Além disso, a virtualização também pode ajudar a diminuir o consumo de energia e aumentar a eficiência do seu data center.
Faça o processo de deployment na cloud que você preferir
A Red Hat Cloud Infrastructure é uma plataforma aberta e flexível que permite que as empresas criem e implementem soluções de nuvem híbridas em qualquer lugar, seja na nuvem pública, privada ou híbrida.
Isso significa que as empresas podem aproveitar o melhor de cada nuvem e escolher a solução que melhor atenda às suas necessidades específicas. Aliás, essa é uma das melhores qualidades dos sistemas de código aberto.
Mais escalabilidade para o seu negócio
A Red Hat Cloud Infrastructure oferece às empresas flexibilidade e maior eficiência na implementação de soluções de nuvem híbridas. Isso faz com que ela seja completamente escalável.
A plataforma permite que as organizações criem e gerenciem ambientes de nuvem híbridos de forma eficiente e segura, aproveitando ao máximo os recursos de TI existentes, tendo a liberdade total para aumentar ou diminuir o processamento disponível conforme as necessidades.
Capacidade de automação e gerenciamento completo
A automação é uma das principais vantagens do Red Hat Cloud Infrastructure. A ferramenta pode ajudar a simplificar o gerenciamento e a implantação de aplicativos em nuvem, além de agilizar a criação e o escalonamento de recursos. Com as ferramentas da plataforma a vida da sua equipe de TI será muito mais simplificada.
Fora que os seus gestores e administradores de rede terão um olhar mais abrangente de todo o sistema com as funcionalidades dessa plataforma cloud.
Em suma, conferimos que Red Hat Cloud Infrastructure é um ambiente de gerenciamento e desenvolvimento bastante robusto e que já tem a garantia de segurança conferida pelo mercado durante seus anos de atuação. Aos gestores que pretendem adotar essas tecnologias em suas empresas, recomenda-se a busca de pessoal especializado. Escolha uma parceria experiente para não correr riscos desnecessários e prejuízos com implementações não otimizadas.
Para isso, você pode entrar em contato com os especialistas da Scala! Faça isso agora mesmo e constate o que a nossa empresa tem a expertise necessária para ajudar sua organização a ir cada vez mais longe!
Dados na nuvem: quais os benefícios e como trabalhar com eles?
Inovar é uma tarefa constante para as empresas mais modernas presentes no mercado. Ter os dados na nuvem, hoje, é quase mandatório para as organizações que precisam de uma maior otimização de seus processos – seja para garantir uma melhor atuação de seus colaboradores em ambientes remotos, seja para minimizar os riscos de invasões por agentes maliciosos.
A cultura de inovação, sendo cada vez mais valorizada nas organizações, tem sido responsável por promover mudanças rápidas na forma com que as companhias operam. Essas empresas sabem o quanto é essencial para manter uma vantagem competitiva sobre aqueles concorrentes que não fazem uso dessa prática no dia a dia de suas organizações.
Se você quer saber mais sobre o funcionamento da nuvem e as vantagens que podem ser trazidas por essa tecnologia para sua empresa, não deixe de continuar a leitura. Ao longo do material, você vai entender como a nuvem pode beneficiar inúmeros processos corporativos internos. Vamos lá?
O que é a nuvem?
A nuvem é um modelo de arquitetura da computação que permite acessar os dados e aplicações por meio da internet. É uma solução moderna para as empresas, o que faz com que os recursos informacionais corporativos estejam disponíveis de qualquer lugar do mundo, bastando uma conexão à internet e uma autorização para acessá-los.
A nuvem é composta por várias estruturas, constituída por data centers (grandes centros de armazenamento e processamento de dados) e um gateway (permitindo o acesso remoto à rede corporativa pela internet).
É possível, também, contar com os servidores virtuais (VPSs): pequenos sistemas operacionais usados para executar programas e tarefas com taxas de processamento menores.
Cada servidor em nuvem tem seu próprio conjunto de aplicativos e dados, que podem ser compartilhados por múltiplas pessoas ou empresas. A tecnologia também é conhecida como Cloud Computing — e resumidamente definida como um modelo de arquitetura da computação baseado na internet. Podendo ser observada nas empresas com os seguintes denominações e características:
- Software as a Service (SaaS): Sistema operacional, planilhas e outros produtos disponibilizados online;
- Platform as a Service (PaaS): plataforma para desenvolvimento de produtos software, entre outros sistemas;
- Infrastructure as a Service (IaaS): servidores físicos fornecidos por empresas especializadas nesse tipo de serviço.
Pouco tempo atrás, essa tecnologia era apenas usada por grandes organizações, devido ao valor inicial necessário para implementá-la nas suas operações internamente.
Com o passar do tempo, ela foi sendo melhorada e tornou-se bem mais barata, sendo uma ótima solução para gerar economia de recursos na maioria das médias e grandes empresas.
Como os dados são armazenados na nuvem e quais as diferenças para o modelo convencional de armazenamento?
Antigamente, as maiores empresas tinham uma infraestrutura própria, usada para armazenar e processar as informações produzidas pelos colaboradores e aplicações públicas ativas.
Em caso de invasão, a organização estaria em uma péssima situação, pois toda a infraestrutura estaria comprometida — inclusive os backups. Isso é muito diferente para os dados armazenados em nuvem.
Quais as vantagens dos dados na nuvem?
Com a tecnologia cloud está cada vez mais presente no mercado e capaz de oferecer diversas vantagens — e não apenas para as grandes empresas! O modelo cloud ganhou força, principalmente, devido a suas facilidades conferidas ao universo corporativo de TI e a segurança que a nuvem pode oferecer.
Por exemplo, com o uso da cloud computing, é possível a realização de backup dos dados armazenados em um servidor remoto. Em caso de perda ou roubo desses arquivos, também é possível fazer o reenvio do mesmo material por meio da nuvem.
Além do aumento do alcance das atividades dos profissionais colaboradores (com relação às ferramentas necessárias para suas tarefas). As ferramentas cloud também são excelentes para quem quer ter autonomia sobre os seus próprios recursos, sem precisar investir pesado na aquisição de hardware e software dedicados às suas atividades.
Outra grande vantagem é a liberdade que ela proporciona no controle sobre os arquivos. Bastando apenas transferir as informações solicitadas por um cliente ou uma equipe de trabalho, simplesmente criando as instruções e enviando-as diretamente para qualquer contato da sua lista!
Pensa em migrar para a nuvem? Saiba antes os cuidados que deve tomar!
Ainda que a nuvem seja o futuro das empresas, há cuidados básicos que as empresas precisam ter antes de migrar para ela. Já exploramos, em nosso blog, sobre o que é o conceito de serverless e os prós e contras dessa tecnologia — e assim como qualquer inovação, precisamos entender alguns cuidados que precisam ser tomados ao realizar a migração de nossos dados para a cloud.
A seguir, você confere alguns detalhes para atentar antes de começar a sua migração, veja na sequência!
Entenda bem o modelo de cobrança do provedor de Cloud Computing escolhido
O acesso aos dados e às informações, ainda que os servidores cloud sejam mais baratos do que as plataformas tradicionais, muitas vezes têm um custo adicional para manter esses sistemas ativos e garantir o acesso dos usuários. Um ponto importante é que já existem alguns países europeus que regulamentaram a governança desses ambientes. Saiba que isso pode ser uma questão importante no momento em que se decide migrar para esse tipo de tecnologia.
O melhor e mais recomendado é buscar por serviços que contam com suporte 24 horas por dia com a nuvem obedecendo sempre às melhores práticas, para que o sistema seja acessível como qualquer outro dispositivo tradicional — algo essencial quando temos compromissos urgentes, como um deploy para correção de uma atualização recente, por exemplo.
Atente para as ferramentas de comunicação da sua empresa
Comunicar-se frequentemente entre todas as equipes da organização é fundamental na hora de inovar em qualquer área corporativa. Essa intermediação torna as equipes mais eficientes, além de facilitar a troca de informações e diminuir as possibilidades de erros.
Quando se trata da nuvem, é possível ter todos os dados disponíveis em qualquer lugar com apenas um clique no mouse! Por isso, o ideal é cuidar para que seus colaboradores tenham livre acesso às ferramentas de comunicação eficientes antes de implementar essa tecnologia.
Essa atitude incentiva à proatividade e transversalidade entre as diferentes áreas da corporação, trazendo mais uma vantagem para sua empresa em relação a sua concorrência.
Inove constantemente
Todas essas dicas são muito importantes, pois a adoção dessa postura contribui muito para a inovação dos processos (e da empresa de maneira integral).
É importante dar um treinamento regular para seus colaboradores, visando o aumento do nível de conhecimento dos seus profissionais da área de TI, qualificação técnica e habilidades do pessoal.
A estrutura em nuvem vai contribuir muito com isso. Com a hospedagem e processamento de seus dados e informações sendo realizados por uma empresa parceira, confere mais tempo para que seu setor de TI possa atuar naquilo que realmente faz diferença para o produto ou serviço oferecido por sua empresa.
Nesse caso, a otimização dos modelos de processamento e de armazenamento de dados será como uma bola de neve, contribuindo também para o aumento da qualidade, agilidade e eficiência da sua marca.
Concluindo, vimos, durante o artigo, que os dados na nuvem estão mais protegidos e acessíveis para os usuários do que modelos mais tradicionais de processamento e armazenamento. Também conferimos que a tecnologia vem ficando mais barata e mais simples de ser implementada. Esperamos que as dicas tenham sido úteis na elucidação dos problemas que devem ser atentados durante a migração de seus dados.
Domine os dados que a sua empresa produz e deixe os gestores extraírem insights valiosos deles! Entre agora mesmo em contato com os especialistas da Scala! Nossa empresa está preparada para ajudar você a encontrar a melhor solução para o seu negócio!
Tire agora suas principais dúvidas sobre segurança na nuvem
A preocupação com a segurança na nuvem nas áreas de Proteção de Dados e Segurança da Informação tem evoluído muito nos últimos tempos. A maior razão está principalmente ligada ao aumento da necessidade do uso desses serviços e de equipamentos tecnológicos — cada vez mais requisitados pelo mercado para um cumprimento satisfatório de suas funções.
Se você busca por melhores insights que possam ser aplicados nos seus negócios, saiba que está no lugar certo. Nosso objetivo com este conteúdo é ajudar você a esclarecer dúvidas muito comuns sobre segurança na nuvem, trazendo uma série de dicas que podem ajudar a sua empresa a obter sempre os melhores resultados.
Tenha certeza de que sua tomada de decisão será muito facilitada ao ter acesso a estas informações sobre o tema!
Segurança na nuvem: o que é e como funciona?
A segurança da informação é um assunto cada vez mais importante para as empresas em todo o mundo. E isso se deve ao aumento da dependência da tecnologia e ao crescimento dos riscos de segurança.
As empresas precisam proteger seus dados e sistemas de ataques e fraudes, além de assegurar a confidencialidade das informações que têm armazenadas. Logo, para garantir a segurança da informação, devem adotar algumas medidas, como:
- criptografia;
- uso de senhas;
- proteção física dos dados;
- limitação do acesso aos dados.
Além disso, é importante ter um plano de backup para garantir a recuperação de informações em caso de um incidente de segurança.
Contudo, quando esse tema é abordado em relação à computação em nuvem, temos algumas diferenças. Resumidamente, segurança na nuvem é um termo usado para descrever a proteção de dados e aplicações hospedadas em ambientes cloud.
Para garantir acesso e armazenamento seguro dos dados ali utilizados (e produzidos), precisamos incluir medidas de segurança físicas (controle de acesso local dos servidores), lógicas (uso de algoritmos de monitoramento e prevenção de ataques) e de processamento (utilização de hardwares seguros e atualizados) para proteger os dados e as aplicações.
Qual é a diferença entre segurança na nuvem e segurança em TI?
A segurança na nuvem se refere à proteção de dados e aplicações armazenados em serviços cloud, enquanto a segurança em TI se trata da proteção de dados e de aplicações, armazenados em servidores e redes internas.
Dessa forma, podemos dizer que a área de segurança em TI engloba, também, a segurança na nuvem. Para saber se você precisa se preocupar com a segurança em todo o setor de TI ou apenas de suas aplicações hospedadas em cloud, é necessário um conhecimento aprofundado da realidade desse setor na empresa em que atua.
Precisamos saber questões que envolvem o estado atual dos Data Centers e de bancos de dados, os dispositivos utilizados para acessar a rede, o provedor ISP e de cloud utilizados para as conexões, entre outras tarefas que envolvem um uso seguro de equipamentos e informações.
A depender do caso, a segurança dos dados na nuvem estará intimamente ligada aos cuidados tomados com todo o sistema de TI da empresa.
Confidencialidade das informações: como ela é garantida pelo provedor?
A confidencialidade é um dos temas principais que envolvem a área de segurança da informação, valendo também para serviços hospedados na nuvem.
A confidencialidade da conexão é um fator primordial e deve ser garantida pelo provedor cloud, sendo um princípio fundamental de seu serviço oferecido.
Todas as informações recebidas em seus servidores deverão ser tratadas como confidenciais e nunca poderão ser divulgadas a terceiros sem a prévia autorização do cliente — nesse caso, a nossa própria empresa, a contratante da hospedagem.
Será por meio de medidas de segurança físicas, lógicas e organizacionais que eles protegerão suas informações contra acesso não autorizado, uso indevido, modificação, divulgação ou ataques.
Como escolher um bom provedor de cloud? O que é mais importante?
Existem diversas questões a serem observadas antes de contratar um bom provedor de cloud. Alinhar os objetivos de ambos os negócios é uma atitude que poderá gerar uma maior segurança para sua empresa e mais tranquilidade aos seus colaboradores, parceiros e clientes.
Questões que envolvem a imagem da empresa diante do mercado e seu comportamento nos últimos anos é algo que deverá ser observado. Marcas há mais tempo na atuação poderão ser mais efetivas na resolução de seus problemas e atendimento de suas necessidades, devido à experiência de seu corpo colaborativo — conseguindo oferecer maior eficiência nos quesitos técnicos necessários.
Além disso, existem outros pontos que precisam ter atenção, que tangem a adequação do provedor à sua necessidade, tais como:
- tempo de atividade (ou relatórios de uptime): precisamos saber quanto tempo o servidor ficará online — quanto mais próximo de 100%, melhor será a efetividade dos recursos;
- políticas de governança adequadas: seu provedor precisa se preocupar com cada detalhe que envolva o servidor utilizado pela sua empresa. Então, cheque cada política de gestão adotada e desconfie daquelas que tiverem problemas para fornecer essas informações;
- Service Level Agreement (Contrato de Nível de Serviço): também conhecido por SLA, é um recurso que podemos utilizar para definir qual provedor escolhemos para nossa empresa. Com ele, você poderá ter uma ideia clara do acordo estabelecido entre as companhias para a efetividade do serviço. Ali você poderá encontrar os prazos fixados para manutenção e demais detalhes do oferecimento do serviço.
A nuvem está protegida contra ataques DDoS?
De maneira resumida, um ataque DDoS é um ataque cibernético que usa uma rede de computadores para inundar um servidor com solicitações, tornando-o incapaz de responder a qualquer outra requisição.
Podemos dizer que os recursos hospedados em ambientes em nuvem estão, sim, protegidos contra esse tipo de ataque. Isso se dá por uma combinação de técnicas, incluindo detecção e prevenção baseada em host e na rede e bloqueio de solicitações mal-intencionadas.
As análises podem ser incorporadas a recursos como inteligência artificial e machine learning, automatizando o controle e deixando a hospedagem ainda mais segura.
O que fazer se a segurança falhar?
Primeiramente, não entrar em pânico é a melhor saída. Como vimos, com a preocupação com a segurança sendo levada a sério pelos gestores, será muito mais difícil qualquer interferência externa maliciosa. Mesmo assim, ainda há algum risco de invasão, e cuidados como backups devem mostrar sua importância nesses momentos.
O que podemos fazer é tentar evitar ao máximo qualquer falha possível na segurança de dados. Mesmo com um backup, se a invasão tinha por motivo o sequestro de dados, ter uma cópia se mostra inútil, por exemplo. Depois que formos invadidos, não poderemos retroceder.
Dessa maneira, a melhor solução é se reunir com os principais gestores envolvidos após o problema ter sido detectado, assim como os responsáveis pelo provedor de cloud. Será necessário que a equipe trabalhe em cooperação para que a brecha seja fechada e não se repita.
Por esse motivo, questões como uma cultura que preza pela segurança na nuvem é de extrema importância para assegurar seus dados.
E você, sabe como proteger ainda mais sua empresa e os recursos hospedados em nuvem utilizados por ela? Deixe aqui seu comentário — será um prazer imenso ter a sua participação em nosso blog!
O PIX chegou. Sua empresa está preparada? Conseguirá atender 24x7?
Instituições terão que monitorar o ambiente, prevendo e corrigindo falhas rapidamente para evitar a perda de clientes
O novo sistema de pagamentos e transferências financeiras PIX, do Banco Central, chegou ao mercado, depois de anos de desenvolvimento. Para você, que já responde por diferentes serviços dentro da sua instituição, ele significa mais uma frente de trabalho e mais fonte de preocupação. Como será a gestão desse ambiente para garantir que estará disponível 24x7? Sua empresa está pronta para mais este desafio?
A tecnologia PIX traz melhorias e vantagens para pagadores, entre elas a possibilidade de fazer transações a qualquer hora do dia ou da noite e a redução no custo das tarifas, na casa dos centavos, para as transferências realizadas. Para recebedores, há a também a vantagem de receber o recurso imediatamente. TED, DOC, pagamentos por cartão de crédito e de débito ganharam um concorrente de peso. Não é preciso ter bola de cristal para prever que a adoção do PIX é mera questão de tempo e que as instituições financeiras têm que aderir se não quiserem ficar para trás.
A adesão, porém, requer monitoramento de performance da aplicação. É preciso acompanhar a experiência do cliente, se ele conseguiu ir até o fim da transação, se abandonou o processo no meio e por quais razões. Um serviço fora do ar ou uma aplicação pouco ágil pode significar a perda do cliente. Nesse caso, o tempo conta contra e o prejuízo pode ser grande. É preciso descobrir imediatamente qual o problema e como corrigi-lo. Monitorar, portanto, é fundamental.
Felizmente, há soluções baseadas em Inteligência Artificial e Analytics capazes de monitorar tudo o que está acontecendo, todos os acessos e todos os recursos, e entregar informação em tempo real, seja no dashboard ou em relatórios, para a tomada de decisões corretas.
Nossa solução PixTRACE, baseada no software Daynatrace, é ideal para acompanhar as aplicações PIX e monitorar ambientes críticos. Recentemente, instalamos o monitoramento de ambientes críticos numa instituição financeira que, em função da pandemia de Covid-19, passou a atender um maior número de usuários com pedidos de crédito. A instituição não tinha a robustez para suportar o aumento inesperado da demanda, o ambiente não estava preparado e os problemas começaram a surgir. Deixar de oferecer o crédito, por umas poucas horas, já era suficiente para gerar reclamações, inclusive na imprensa.
A equipe de especialistas da Scala foi chamada e logo detectou o problema, na execução de uma das solicitações, que demorava 12 segundos para retornar – uma eternidade. A detecção e a correção fizeram a diferença, a solicitação passou a ser respondida em milissegundos e as reclamações cessaram.
Com o sistema PIX não é diferente: será preciso dispor de monitoramento e suporte para acompanhar o crescimento do uso, a implantação de novas versões, alterações que venham a acontecer, qualquer coisa que possa impactar o ambiente e gerar uma insatisfação no cliente. No caso do PIX, essa insatisfação pode significar a perda de todas as transações daquele cliente para um concorrente. Afinal, tudo o que o cliente precisa fazer é pedir a portabilidade de sua Chave PIX (o CPF, o número do telefone celular, o CNPJ ou o endereço de e-mail) para uma nova instituição.
O sistema PIX trará oportunidades para aquelas instituições que souberem aproveitar o momento e oferecerem uma plataforma ágil, fácil de usar, segura e que esteja realmente disponível 24x7. Para isso, conte com o nosso PixTRACE e nossa monitoração as a service.
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