Sistema de desembarque da VLI proporciona ganho de eficiência no Porto do Pecém com solução Scala

De forma inovadora, companhia reduziu a ociosidade dos equipamentos em 62% em um dos planos de desembarque.

 

Implantada em 2021 no Porto do Pecém (CE) e operada pela VLI, a ferramenta de embarque e desembarque inteligente Speed conseguiu alcançar bons resultados em ganho de eficiência. Em algumas operações específicas, o sistema reduziu a ociosidade dos equipamentos utilizados em 62%, ampliando a agilidade da operação, ao mesmo tempo em que promoveu a redução do custo operacional. A solução foi desenvolvida em parceria com a Scala, empresa do Grupo Stefanini especializada em Processos, Analytics e Inteligência Artificial, com o objetivo de elaborar um plano de desembarque capaz de otimizar os recursos e manter a segurança do descarregamento de cargas para navios.

O Speed consiste em um software capaz de gerar planos otimizados de desembarque de produtos à granel considerando a capacidade do terminal portuário, a estabilidade e integridade física dos navios. Com ele, a VLI passou a ser protagonista no planejamento do desembarque dos navios, utilizando o máximo da capacidade operacional dos seus ativos em linha com a capacidade de cada embarcação. Diferentemente do cenário anterior, onde os planos eram feitos exclusivamente pelos capitães que desconheciam a capacidade operacional do terminal portuário.

 A necessidade da criação da ferramenta surgiu da observação de que o desembarque de cargas estava limitado aos planos feitos pelos capitães dos navios. Juntamente com a Scala, a VLI conseguiu desenvolver uma solução customizada para a necessidade em questão, o que envolveu o trabalho de captura de dados, processamento, gerenciamento e análise, empregando tanto ferramentas personalizadas quanto soluções de código aberto. Para a implementação da engine de otimização, cientistas de dados e matemáticos foram chamados para que se aprofundassem no contexto do negócio, garantindo uma compreensão sólida dos dados analisados, realizando testes e comparações com dados reais para assegurar sua eficácia e precisão.

“Os resultados da solução são perceptíveis e validam a tese de que é possível otimizar as operações portuárias sem abrir mão das premissas de segurança, além de reduzir impactos ambientais por meio do uso mais eficiente dos equipamentos portuários. Continuaremos a trabalhar juntos levando esta inovação também para as operações de embarque, cientes de que estamos moldando um futuro ainda mais promissor”, comenta David Gomes, Head de Serviços da Scala.

“A inovação é uma ferramenta essencial para a VLI seguir aumentando a eficiência de suas operações e trazer resultados ainda melhores para o negócio dos nossos clientes. A solução poderá ser incorporada a outros terminais operados pela VLI, conforme identifiquemos oportunidades de melhoria semelhantes à registrada no Pecém”, afirma Luciano Gonçalves Pereira, gerente de Transformação Digital de Portos e Terminais da VLI.


Scala e Iochpe-Maxion: tecnologia a serviço da otimização dos processos de compra e gestão de estoques de matérias-primas

A estratégia utiliza a solução OptiMax para proporcionar uma visão de planejamento potencializada.

Com o objetivo de aprimorar significativamente a gestão de compras e estoque de matérias-primas na cadeia de suprimentos, a Iochpe-Maxion, líder global na produção de rodas automotivas, buscou a Scala, empresa do Grupo Stefanini especializada em Processos, Analytics e Inteligência Artificial, para um novo projeto. A estratégia utiliza as tecnologias oferecidas pela solução OptiMax, para proporcionar uma visão de planejamento altamente otimizada.

A parceria iniciou em novembro de 2022, na fábrica de Cruzeiro, interior de São Paulo, após a prova conceito (PoC) aplicada pela Scala ter contribuído no escopo e nos critérios de sucesso esperados pela multinacional. O projeto apresenta uma perspectiva abrangente de gestão, antecipando as necessidades da Maxion em toda a jornada da cadeia de suprimentos, aprimorando a capacidade de planejar - de forma eficaz - as operações de compra e estoque de matérias-primas, por meio da solução OptiMax, que se baseia na tecnologia da IBM.

A solução, impulsionada por algoritmos de otimização, é baseada em princípios de pesquisa operacional e programação linear, e adota uma metodologia que explora as melhores combinações de suprimento, respeitando lista de materiais para atender à produção das peças utilizadas na fabricação de produtos finais via as ordens de produção.

“Os benefícios desse projeto são notáveis. Otimizar o custo logístico total, ou seja, a soma dos custos de aquisição, frete, estadia, beneficiamento, é um dos resultados mais destacados. Além disso, a utilização da tecnologia IBM na nuvem garante que nossa infraestrutura seja usada de maneira mais eficiente, permitindo escalabilidade para outras regiões onde a Maxion possui filiais”, comenta Danielle Franklin, diretora da Scala.

Com a primeira fase concluída, a Maxion já conta com decisões de compras mais assertivas que determinam quantidades, períodos ideais e antecipações. Para a segunda etapa, a equipe da Scala trabalha na implementação da configuração das ordens de produção no sistema de gestão da SAP, que aprimorará ainda mais a eficiência operacional e a capacidade de atender às demandas dinâmicas do mercado.

“A parceria entre a Iochpe-Maxion e a Scala está impulsionando nossa empresa em direção a um futuro mais eficiente. Para este projeto, estamos prevendo o retorno do investimento em 18 meses. Estamos entusiasmados com as perspectivas futuras e confiantes de que esta colaboração estratégica continuará gerando benefícios significativos para ambas as partes”, ressalta Daniel Magalhães, gerente de logística da Iochpe-Maxion e responsável pelo projeto.


Scala, do Grupo Stefanini, adquire 100% da Tatic Software e acelera planos de internacionalização

Com atuação no Brasil, Colômbia e Equador, a Tatic Software complementa o portfólio de analytics e contribui para a expansão da Scala na América Latina

 

            São Paulo, setembro de 2023 – Especializada em tecnologias como Analytics, Hiperautomação, Integração de Sistemas, Inteligência Artificial, Cloud e Observabilidade, a Scala, empresa brasileira que desde 2016 integra a divisão de Ventures do Grupo Stefanini, decidiu investir em sua internacionalização e viu na aquisição de 100% da Tatic Software uma oportunidade para expansão na América Latina. Com sede em Belo Horizonte (MG), a Tatic conta com operações na Colômbia e no Equador, onde atende grandes operadoras de telecomunicações.

Com esta transação, cujo valor não é revelado pelo grupo, a Scala vai incorporar em seu portfólio algumas soluções da Tatic que fortalecem ainda mais sua atuação em analytics. É o caso da DORA, que gerencia – com efetividade – bancos de dados e grandes volumes de informações de empresas de diferentes portes e segmentos. Possui um mecanismo de busca avançado, que disponibiliza os dados online de forma imediata, com segurança de parâmetros de acesso bem definidos, que trazem impactos positivos na estratégia e na operação dos clientes.

Outras soluções são ALICE e Improve. A primeira delas é uma plataforma de inteligência artificial que acelera o desenvolvimento de algoritmos para otimizar os negócios, seja da empresa como um todo ou de áreas e produtos específicos. Já o Improve é uma solução SaaS de análise de dados que possibilita a implementação flexível de modelos de remuneração variável, alinhando os objetivos da empresa com a motivação da força comercial, além de ampliar a produtividade da equipe e permitir um monitoramento contínuo.

“As três soluções da Tatic ampliam nosso leque de atuação e potencializam nossa plataforma LORE, que consiste na oferta de créditos para realizar jornadas analíticas como serviço quando o cliente achar mais conveniente”, explica Filipe Cotait, diretor de Tecnologia e Operações da Scala.

Considerado um modelo inovador e flexível – o cliente paga apenas pelo que usa, por créditos de consumo -, a plataforma da Scala oferece aceleradores, ferramentas, ativos e todo o know how de sua equipe de engenheiros e cientistas de dados para ajudar as corporações com as questões relativas a dados. O objetivo é gerar insights para que as empresas possam se planejar, tomar decisões, acompanhar o mercado e alcançar as metas desejadas.

Cotait explica que a decisão de implementar uma plataforma como a LORE foi baseada nas experiências da Scala como fornecedora de soluções analíticas e nas necessidades apresentadas pelos clientes. Segundo o executivo, as organizações precisam de diferentes tipos de dados, sejam internos ou externos, para compor suas estratégias de negócios. O problema é que essas informações estão espalhadas em diferentes fontes, tais como redes sociais, sites e aplicativos, dificultando a coleta e organização dos dados, de modelo que sejam utilizáveis.

“O quarteto ALICE, DORA, LORE e Improve é ideal para empresas que buscam expandir seus negócios, lançar novos produtos ou serviços e atender melhor às demandas de mercado em que atuam, oferecendo um atendimento mais humano e personalizado a partir das informações captadas e analisadas pelas plataformas”, afirma José Carlos Pires, presidente da Scala, que estima um crescimento de 70% na geração de novos negócios nos próximos dois anos. “Certamente, a Tatic contribuirá com essa audaciosa meta”, acrescenta.

 

Crescimento

O Grupo Stefanini finalizou 2022 com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Boa parte do resultado veio do ecossistema de inovação representado pela divisão Stefanini Ventures, composta por mais de 30 empresas de diferentes tamanhos e especialidades, que estão reunidas em seis principais plataformas: Analytics e IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Indústria 4.0, Marketing Digital e Tecnologia. A expectativa é fechar este ano com um faturamento global acima de R$ 7 bilhões, o equivalente a mais de US$ 1,5 bilhão.

“Temos um plano acelerado de crescimento orgânico, que será potencializado com aquisições no Brasil e no exterior. A aquisição da Tatic é a segunda do ano – em março anunciamos a chegada da consultoria Safeway para reforçar o protagonismo do grupo em cibersegurança. Temos uma equipe de M&A que recebe pelo menos 30 propostas de aquisição por mês e que está atenta a oportunidades, tanto para fortalecer as ofertas atuais quanto para investir em novas frentes de negócios”, destaca o fundador e CEO global do Grupo Stefanini, Marco Stefanini, que prevê mais aquisições ainda este ano.

De acordo com Marcelo Louro, CFO Global da Stefanini e que lidera o time de M&A, a multinacional brasileira, que completa 36 anos em setembro, tem um modelo de negócios vitorioso pautado no crescimento orgânico e em aquisições que trazem novas habilidades, competências e produtos para o ecossistema de inovação. “A Tatic complementa o portfólio da Scala com soluções próprias, além de favorecer a expansão geográfica e a consolidação das ofertas em mercados estratégicos para o grupo”, finaliza.


IT Fórum reúne comunidade de TI em Trancoso (BA)

Entre os dias 19 e 23 de abril de 2023, nosso Diretor de Tecnologia, Filipe Cotait e o CEO Stefanini Brasil, Marcelo Ciasca participaram do principal ponto de encontro da comunidade de TI, o IT Forum, que promove uma imersão de Conteúdo, Relacionamento e Negócios para o segmento de tecnologia da informação.

Confira nossa participação e principais insights do evento!

Foram 4 dias intensos em comemoração aos 25 anos de história da IT Midia, que reuniu 120 CIOs das maiores empresas do Brasil e os maiores fornecedores de tecnologia mundiais. O evento foi orquestrado sob o tema de Liderança Ambidestra do Guru ao Guri, com diversas agendas e painéis enriquecedores.

 

Um evento rico em conteúdo e relacionamento, onde nossos executivos Filipe Cotait e Marcelo Ciasca puderam levar um pouco do potencial do grupo Stefanini Brasil e da Scala.

Felizes em patrocinar um dos maiores eventos de tecnologia do Brasil, reencontrar nossos queridos clientes e conhecer outros executivos brilhantes. E ainda tivemos a honra de assistir ao show do querido, Caetano Valoso.

Nos vemos em Salvador, em setembro, para a segunda etapa deste encontro!

Acompanhe em nossa rede social:  https://www.linkedin.com/company/scalait/


Scala recebe prêmio de melhor parceiro de software IBM e RedHat durante o evento Ingram Micro 23

PRÊMIO IBM E REDHAT - O evento aconteceu no final de março em São Paulo, e apresentou as tendências e inovações do setor de tecnologia, oportunidades de negócios, programas de parceria e desenvolvimento de "skill", além do reconhecimento dos destaques de 2022 onde fomos premiados.

Fomos destaque nas categorias: IBM Business Automation 2022 e Enablemant - Sales Engineer Specialist 2022


A Ingram é nosso principal distribuidor parceiro de IBM e RedHat e agradecemos à todos que contribuíram para estes reconhecimentos. Parabéns equipe! 🚀

#scala #stefaninigroup #ingrammicro #premiação #destaque #parceria #ibm #redhat


Outubro Rosa: carta aberta de Elaine que venceu a luta contra o câncer de mama!

 

"Há um ano atrás eu estava em tratamento de combate ao câncer de mama. E hoje após finalizar quimioterapia, radioterapia e a imunoterapia, posso dizer que faço parte da estatística que fazendo a prevenção, exames anuais, diagnóstico precoce e apoio médico e familiar, é possível vencer esta doença."
Conta Elaine Ferreira, Gerente de Negócios Scala.

Todos os anos são descobertos 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil, é o mais comum entre as mulheres e também a principal causa de morte por câncer no país. Mas se descoberto em estágio inicial, as chances de cura são de até 95%. 

A luta contra o câncer de mama é uma jornada cheia de desafios e transformação. Os desafios foram vários, porem a vontade de viver, e entender que tudo passa, foi maior que os desafios que eu tive durante o tratamento.   

O primeiro desafio que a maioria das mulheres é a ação de fazer o exame de mamografia (o principal exame para diagnosticar) e durante o meu processo , várias amigas chegaram a dizer que não faziam o exames a anos, e isto me assuntou muito, pois o pensamento que predomina na maioria (independente do gênero) a frase é a mesma: "quem procura acha" – que vem de um pensamento do século passado, onde os recursos e tecnologia estavam em evolução e as chances de curas não eram tão expressivas como hoje.

Precisamos deixar este pensamento no passado e agir preventivamente com a nossa saúde, pois sem o diagnostico precoce as coisas ficam bem mais complicadas. Então, acredite, o melhor caminho sempre é a PREVENÇÂO!

E quais foram alguns dos desafios que enfrentei? 

1 – O cabelo caiu e fiquei sem sobrancelha;

2 – O tratamento antecipou a minha menopausa;

3 – Não dormia mais uma noite de sono continua;

4 – Afastamento de amigos;

5 – Não poder fazer unha, pintar o cabelos. 

E como lidei com tudo isto e muitas outras situações? Com um único pensamento – estou renovando tudo na minha vida – o que adianta a vaidade se eu não estiver viva?  

Então sempre me olhava no espelho e dizia – hoje estou melhor que ontem e cada dia irei me cuidar mais. Os amigos, se renovam, as noites de sono vão melhorando e tem solução , e depois de um ano pude fazer a unha e cabelo cresceu forte, lindo e amei toda renovação. 

E vocês podem estar perguntando – Mas Elaine da onde você tirou forças?
A resposta é: do autoconhecimento, da minha espiritualidade e amor incondicional da minha família. 

O autoconhecimento é uma jornada que iniciei a muitos anos na minha vida, sempre tive sede de me conhecer melhor, para sentir profundamente a minha essência e cada dia me tornar um ser humano melhor. Isto é um trabalho diário, de se olhar e entender o que pode ser mudado. E o autoconhecimento tem ligação direta com a espiritualidade, sou católica e respeito todas as religiões, diariamente tenho meu momento de especial para alimentar o meu espírito, assim como faço meus exercícios diários na academia e também tenho hábito de ler, ouvir ensinamentos através da filosofia, cuido da minha mente, corpo e espírito. Com esse autocuidado eu me torno cada dia mais confiante e feliz. 

 

Prevenir, Tratar e Curar!

O auto cuidado é uma responsabilidade que cabe a nós, cuide-se primeiro, pra depois cuidar dos outros, pois só podemos cuidar de alguém se estamos bem. Lembrem-se da tríade poderosa num tratamento, você faz a sua parte, os médicos fazem a deles e Deus cuida de tudo.  

O livro "Vencer o Câncer de Mama", é uma obra coordenada pelos oncologistas Antônio Carlos Buzaid, Fernando Maluf e Debora Gagliato, que aborda a doença nos mais diversos aspectos. Este livro me ajudou muito a entender todo processo de aceitação e também a enxergar o que eu poderia melhorar na minha qualidade de vida, que foi uma das grandes transformações que vivi, adquirindo novos hábitos pro resto da minha vida.

A  revisada, conta com um novo capítulo, que destaca mais uma inovação no tratamento: os anticorpos conjugados à droga. Trata-se de uma classe terapêutica em expansão, que pretende minimizar os danos às células saudáveis e ser mais eficiente contra as células doentes.  A medicina avança a todo momento, então vamos nos prevenir para que possamos usufruir de um tratamento que nos ajude a ter mais vida e vida em abundancia. 

Acessem no link abaixo a nova edição:  

VENCER O CÂNCER DE MAMA – 3ª EDIÇÃO 

Autores: Antonio Carlos Buzaid, Fernando Maluf e Debora Gagliato 
Realização: Instituto Vencer o Câncer
Apoio: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo 

Para baixar o livro clique aqui 

 

CAFÉ ROSA SCALA: ESPECIAL OUTUBRO ROSA.

Na próxima sexta-feira, dia 21 de outubro, teremos um encontro super especial com todas as mulheres da Scala. Faremos um café rosa a partir das 15h presencialmente em São Paulo e online, com roda de conversa com especialistas e apoiadores da causa, será uma tarde muito gostosa e cheia de informações sobre essa causa tão importante. 

E queremos compartilhar e contribuir com o trabalho social incrível da ONG Américas Amigas. Fundada em 2009, a Américas Amigas é uma Organização da Sociedade Civil (OSCIP) e Entidade Promotora dos Direitos Humanos que combate o câncer de mama. Que tem como missão promover, em território nacional, a queda da mortalidade por câncer de mama para a população em situação de vulnerabilidade social por meio de conscientização, informação e acesso à detecção e ao diagnóstico precoce da doença.

Suas ações estão baseadas em três pilares principais:
- Programa de doação de equipamentos e insumos;
- Programa de Capacitação e treinamento;
- Programa de doação de exames.
Esses três pilares estão permeados por iniciativas de conscientização e informação sobre a doença.


‍Para saber mais sobre esse projeto acesse: https://www.americasamigas.org.br/old-home

 


Mundo metaverso: o que você mais precisa saber sobre esse universo

A cultura de inovação é um dos principais motores da sociedade, o que se manifesta especialmente em campos como a ciência e a tecnologia. Por isso, aproveitamos o momento para falar sobre uma das principais tendências do momento — o mundo metaverso. Assim como outras tecnologias relacionadas, como blockchain e criptomoedas, o tema causa muita curiosidade.

Por isso, elaboramos este material completo sobre o assunto. O nosso objetivo é retratar tudo o que você precisa saber sobre o metaverso para entender o que está acontecendo e o que pode vir a acontecer no futuro, sobretudo em termos de inovação, soluções, riscos, desafios e oportunidades. Então, não perca tempo e acompanhe!

O que é o metaverso?

Em um primeiro momento, assim como outras tecnologias, o metaverso não surgiu como uma implementação técnica, mas sim como uma ideia criativa e um tanto vaga. O termo em si foi originado em 1992, quando apareceu pela primeira vez em um romance de ficção científica chamado Snow Crash — no Brasil, publicado tanto como Nevasca quanto pelo nome original.

A criação do termo

O autor, Neal Stephenson, foi o responsável por dar nome e estética a uma ideia que já fazia parte dos sonhos dos entusiastas e tecnologistas. A palavra em si é um neologismo, pois foi formada a partir da junção de duas palavras de idiomas diferentes: meta do grego e -verse de universe, que é universo em inglês.

Meta, enquanto termo filosófico, é aquilo que está além do sentido primário. Nesse sentido, para Stephenson, metaverse foi o termo perfeito para definir um mundo virtual, no qual pessoas interagiam por meio de seus avatares digitais — ou seja, um mundo que está além do mundo primário, um universo paralelo e digitalizado.

De 1992 para cá, mais de 30 anos se passaram e muita coisa mudou, sobretudo quando pensamos em interação digital. De certa forma, sempre existiram metaversos — a diferença era o nome e um nível de fidelidade diferente. Jogos online e salas de bate-papo sempre foram uma iteração fiel do conceito, mas a barreira de imersão era muito presente.

O dilema da imersão

Não importa o quão boa seja a experiência, sem realmente imergir no universo, mergulhando os sentidos por completo, é muito difícil acreditar que você está em uma realidade paralela. Mas, como dissemos, muita coisa aconteceu nos últimos 30 anos, especialmente no avanço dos chips gráficos e na miniaturização da tecnologia.

Hoje, já existem um mercado muito forte de dispositivos e experiências de realidade virtual que são “infinitamente” mais poderosos que as soluções da década de 1990 e que custam uma fração do preço. Conforme a realidade virtual se populariza, mais desenvolvedores e produtoras desenvolvem produtos, soluções e experiências para esse mercado.

Paralelo a isso, tecnologias como blockchain e conceitos como a criptoeconomia encontraram nessa tendência um terreno fértil para alavancar suas iniciativas no mercado. Hoje, é perfeitamente possível imaginar um futuro em que a realidade paralela e virtual de alguns metaversos seja tão produtiva e interessante quanto a realidade presencial e física.

Quais as principais particularidades de um mundo metaverso?

Um ponto interessante sobre o metaverso é que, tanto hoje quanto no futuro, não há apenas um metaverso, mas uma série de metaversos — da mesma forma que não existe apenas um jogo, uma rede social ou um aplicativo de mensagens no mercado, mas sim uma série de soluções concorrentes em cada segmento e mercado. O mesmo acontecerá com os metaversos.

Aqui, cabe antecipar que as soluções líderes desse mercado, provavelmente, apresentarão um modelo de faturamento misto, algo que combine o faturamento via publicidade que vemos nas redes sociais com o recolhimento de taxas por vendas de softwares, ativos e experiências, como as lojas de aplicativo e in app stores dos jogos e seus artigos.

Além disso, também é possível imaginar algum metaverso que disponibilize todas as suas experiências por meio de um modelo de faturamento recorrente, como as assinaturas — pense em algo como uma Netflix da realidade virtual em termos de filmes, experiências e afins. É possível que a própria Netflix já considere isso com seus squads de produto, pesquisa e desenvolvimento.

Por fim, vale notar como algumas empresas estão particularmente bem posicionadas para capitalizar esse mercado. Nvidia e Qualcomm, por exemplo, são expoentes na fabricação de chips gráficos. A Qualcomm, inclusive, é uma proponente para dominar o fornecimento de chips aos dispositivos de VR que não se conectam a outra máquina.

Por outro lado, empresas como Google, Microsoft e Apple contam com recursos suficientes para testar todo tipo de iteração possível. Já outras empresas, como a Nike e outras marcas, já identificaram a importância de um marketing onipresente, estampando a marca e vendendo seus produtos em todos as instâncias e universos possíveis.

Por mais inusitado que isso pareça, vale lembrar que essa não é uma estratégia de outro mundo. Em 2007, o Bradesco já contava com agências bancárias dentro do metaverso mais popular à época, o Second Life. Eventualmente, o jogo perdeu tração, mas o investimento nesse tipo de iniciativa é uma aposta consciente, sem compromisso com o resultado.

Quais os principais receios em relação ao mundo metaverso?

Por fim, vale destacar os receios em relação ao metaverso. Por estar fortemente ligado à criptoeconomia e ao espírito descentralizador e autônomo dessa tendência, muitos metaversos ainda contam com problemas críticos de compliance, transparência e governança de dados.

Com o tempo, os usuários passam a orbitar em torno das soluções que oferecem o melhor retorno em termos de entretenimento, conforto, segurança e praticidade. Por enquanto, não há um líder claro. Tudo indica que a Meta, antigo Facebook, será o principal nome do mercado — tanto por ser a maior fabricante de dispositivos de realidade virtual quanto por assumir uma nova identidade quase que inteiramente voltada a essa tendência.

Por fim, vale notar como o metaverso e seus mundos podem criar um número gigantesco de novas oportunidades no mercado, tanto para criadores de itens digitais, quanto para startups de tecnologia aplicada, como IaaS, MaaS e afins, visto que infraestrutura, monitoramento e cibersegurança serão pautas críticas para a estabilidade e popularização desse mercado.

E então, gostou deste post especial sobre o mundo metaverso? Então, aproveite para garantir o recebimento de mais conteúdos como este, seguindo a Scala no LinkedIn!


Scala participa do evento IM ONE LATAM em Orlando - USA

Fomos convidados pela Ingram Micro Brasil, o maior distribuidor de soluções de tecnologia do mundo, para participar do evento IM ONE LATAM em Orlando  - USA, de 6 a 9 de setembro, que reuniu seus executivos, os maiores parceiros de todos os países da América Latina e os principais fabricantes de soluções, somando aproximadamente 700 participantes. Também estiveram presentes o Nivaldo e a Shirley, nossos sócios na N1IT e aproveitamos para apresentar um ao outro os amigos que já conhecíamos e que podem gerar negócios para nossas empresas. 

O evento foi muito interessante, com várias palestras mostrando as principais tendências tecnológicas para atender às necessidades do mercado e foi muito celebrado por todos os participantes, após a interrupção dos últimos anos devido à COVID. Além de rever presencialmente vários amigos, aproveitei para conhecer novas empresas de toda LATAM e iniciar tratativas para possíveis parcerias que possam acelerar o crescimento da Scala não só no Brasil, como em outros países.   

Todos fabricantes de tecnologia tiveram a mesma percepção de que a pandemia de covid-19 acelerou em diversos anos a digitalização das interações entre clientes e empresas e a média de consumidores digitais das empresas aumentou de 20% em 2018 para 58% em 2020 e segue crescendo. Isto fez com que as empresas investissem muito em modernização de suas aplicações. Os consumidores mudaram rapidamente para o consumo em soluções online.  A expectativa é que somente o trabalho remoto que cresceu muito e ainda cresce, vai gerar perto de 50 bilhões de dólares de negócios em 2024 e Cibersegurança 204 Bilhões de dólares. 

Nas palestras dos fabricantes pudemos ver que estamos no caminho certo na definição de nosso portfólio de ofertas, pois tais fabricantes ressaltaram as tendências das demandas mundiais de tecnologia e destacaram: Data Fabric & AI, Business Automation, Observability e Security. 

Outro fator destacado foi a importância de termos um cliente satisfeito e isto também estamos trabalhando forte com nossa área de “Customer Success”. 

Por fim, fiquei muito impressionado e obviamente satisfeito por ter sido convidado por vários fabricantes e parceiros para falar sobre nossos negócios e oportunidade de fazermos negócios juntos e isto mais uma vez demonstra que somos uma empresa séria, muito reconhecida pelo mercado e estamos no caminho certo!!! 

Grande abraço a todos. 

 


Entenda como funciona a blockchain e quais as vantagens dessa tecnologia

Com protocolos digitais cada vez mais baseados em criptografia, negócios de toda parte começaram a adotar essa solução para melhor gerenciamento dos riscos operacionais — geralmente relacionados aos processos das áreas da Logística e da Segurança da Informação. Por esse motivo, muitos têm dúvida sobre como funciona a blockchain, uma tecnologia que vem sendo aplicada em várias dessas áreas, inclusive no universo corporativo.

Como você vai ver, esse modelo de rede, embora descentralizado, permite que haja confirmação sobre as informações registradas sem a necessidade de um intermediário. Por meio dessa característica, torna-se seguro e confiável construir contratos inteligentes entre partes desconhecidas e ao transacionar por meio da Internet.

Se quiser saber mais sobre o que é a blockchain, entender como ela funciona e se ela é realmente segura, continue sua leitura. Nas próximas linhas, você vai poder conferir um apanhado sobre os principais aspectos dessa tecnologia, qual a sua relação com criptomoedas e detalhes sobre o seu funcionamento. Vamos lá?

Entenda como funciona a blockchain, como ela surgiu e seus principais detalhes

A blockchain é uma tecnologia criada para ser muito semelhante a um livro contábil distribuído, compartilhado e imutável hospedado na internet. Todos os dias, são registradas centenas de milhares de transações P2P (peer-to-peer, modelo de conexão "entre pares") em todo o mundo. Esse modelo é muito utilizado com os arquivos torrent, um tipo de distribuição de arquivos pela tnternet que usa a solução da blockchain em seu funcionamento.

Antes da sua invenção, quaisquer transações financeiras deveriam ser registradas pelos bancos centrais. Essas instituições, quase sempre públicas nos maiores países do mundo, têm a finalidade de manter a segurança dos fundos depositados e a fiscalização de instituições financeiras privadas. Mas havia, ali, um grande desafio: o convencional modelo apresentava problemas crônicos, como uma custosa burocracia para verificar as operações e lacunas na confiança nos governantes.

A invenção do Bitcoin e o início da era da blockchain

A solução chegou no anonimato, por meio do protocolo usado pelo Bitcoin — lançado em 2009, trata-se de uma moeda virtual criada pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto. A criptomoeda usava a blockchain como principal sistema para identificação das transações na nova moeda, tanto que a tecnologia blockchain foi, logo de início, reconhecida como extremamente confiável porque não dependia de um único computador ou banco, mas sim de uma rede distribuída.

Em outras palavras, o sistema de blockchain funciona como um consenso entre os participantes, com as regras para a criação de novos blocos sendo bem definidas. Ou seja, eles são um conjunto ordenado de itens cronologicamente dispostos. Cada bloco armazena informações sobre as transações anteriores — com data, horário e valor — isso tudo servirá para a identificação da ação realizada em um “código hash” (uma informação única, usada para identificar determinado bloco).

Daí o nome de "blockchain": uma "cadeia de sucessivos blocos". O sistema mantém esses dados publicamente acessíveis, possibilitando a sua autenticação.

Um pouco mais sobre o assunto: entenda o que é um hash

O hash, que acabamos de mencionar anteriormente, é calculado pelo sistema de blockchain sendo realizado a partir da implementação de complexas funções, considerando todos os dados do bloco anterior. Dessa forma, qualquer alteração nos dados antigos implica necessariamente na mudança das informações contidas no hash atual e dos subsequentes.

Nesse caso, se alguém quiser tentar adulterar esse tipo de informação, precisaria recalcular os hashes milhares (ou até milhões) de vezes por segundo para manter a consistência daquela rede de blockchain — o que tornaria praticamente impossível fazer isso (atualmente) sem ser detectado pelos outros participantes da rede.

Conheça as principais vantagens de usar a tecnologia de blockchain

As principais vantagens da blockchain são a segurança, a transparência, o livre acesso e a descentralização. A tecnologia oferece uma forma mais segura de registrar e armazenar dados, pois estes são criptografados em um bloco adicionado à rede. Além disso, como a blockchain é uma rede descentralizada (características das redes P2P), não há um único ponto de falha que possa ser explorado pelos hackers.

Sua descentralização significa que nenhuma entidade ou indivíduo tem controle sobre a rede. Em vez disso, ela é mantida coletivamente pelos seus usuários. O livre acesso que esse recurso oferece a quem utiliza permite a qualquer pessoa se tornar um participante daquela rede, sem a necessidade de intermediários.

Como você poderá conferir no próximo tópico, as operações realizadas são seguras e confiáveis, uma vez que todas as transações são registradas em um banco de dados distribuído, sendo imutáveis.

Sobre o nível de segurança de um sistema de blockchain

Enquanto a imutabilidade garante que as informações registradas na blockchain sejam permanentemente preservadas e incorruptíveis, a segurança oferecida pela tecnologia de blockchain depende muito da maneira como a rede foi configurada, como é mantida e do tipo de transações que estão sendo realizadas.

Em geral, as redes e sistemas em que as comunicações baseadas em blockchain são consideradas mais seguras que as tradicionais. Isso acontece devido aos dados serem replicados e distribuídos entre vários nós. Essa prática faz com que se dificulte para os agentes maliciosos obterem acesso em que o sistema de blockchain é aplicado.

Além disso, as transações podem ser facilmente rastreadas e verificadas por qualquer pessoa, o que torna ainda mais difícil para os criminosos cometer alguma fraude. Seja arquivos em formato torrent, sejam moedas em forma digital (Etherium e Bitcoin, por exemplo), a blockchain vem se mostrando muito segura.

No entanto, a segurança desse tipo de rede pode ser comprometida se os "nós da rede" forem mal configurados ou se as transações suspeitas realizadas na rede não forem percebidas a tempo. Por exemplo, um recente ataque à plataforma Ethereum resultou na perda de US$ 320 milhões em moedas virtuais por conta de problemas de configuração de segurança da rede blockchain do Ether, a criptomoeda da organização.

Durante o nosso artigo, exploramos os principais aspectos que envolvem o sistema de blockchain e observamos que é uma inovação interessante. Ela pode ser usada para muitas aplicações, sendo atualmente bastante conhecida por ser um elemento importante das principais moedas digitais.

É um sistema confiável e seguro, oferecendo muitos benefícios para quem usa, trazendo mais confiabilidade, transparência e livre acesso no contexto em que é aplicado. O controle do hash, característica principal e essencial para entender como funciona a blockchain, oferece às organizações a certeza de que não estão sendo invadidas (se tudo estiver bem implementado, é claro).

E você, tem alguma ideia inovadora para aplicar blockchain em sua empresa? Mande uma mensagem nos comentários. Queremos muito saber das suas ideias e do que achou do artigo!


Inovação e Dados: Como surpreender o cliente na era da Sociedade 5.0

Por Danielle Franklin.

Vivemos a era da Sociedade 5.0, totalmente centrada no ser humano. Com a aceleração da transformação digital no dia a dia das pessoas, tornou-se essencial para as empresas pensarem em seus clientes como indivíduos, cada um com seus hábitos de consumo e desejos, com sua rotina e seus pensamentos. É cada vez mais importante investir na personalização das experiências. Mesmo as empresas B2B têm o desafio de se preocupar com os clientes de seus clientes e como ajudá-los a encarar cada pessoa como única. A pergunta que todos os dias se fazem é: como posso inovar e oferecer ao meu cliente algo que o atraia para estar comigo e não com meu concorrente?  

Num universo cada vez mais conectado, em que a informação chega às pessoas quase na velocidade da luz, fazer diferente e melhor tem sido mandatório. É o que tem separado as empresas de sucesso das que estão brigando para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo. Inovação é a palavra de ordem. Além de cabeças criativas e engajadas no conceito de Open Innovation, a principal base da inovação na Sociedade 5.0 é entender os dados que são gerados por cada pessoa.  

Cada aparelho celular, tablet, notebook e seus aplicativos carregam uma quantidade gigantesca de dados sobre os indivíduos – preferência de leitura e música, onde esteve, onde comeu, que tipo de restaurante mais aprecia, o que comprou na última estação do ano, que tipo de roupa gosta, quanto veste, onde se exercitou e como, com quem falou, para onde viajou, como estão batimentos cardíacos e a pressão, quando e onde fez os últimos exames, bem como as redes sociais mais utilizadas.  

Assim, com tantos dados disponíveis e tratados de acordo com a Lei Geral de Proteção a Dados (LGPD), é possível ter uma infinidade de soluções inovadoras que olhem para o ser humano como único, tornando intolerável, por exemplo, que seja oferecido a ele, em uma campanha de marketing, algo que nada tenha a ver com seus hábitos de consumo. O X da questão passou a ser como transformar esses dados em insights que possam servir de base para inovações que contemplem perfis diferenciados de maneira personalizada. O cliente quer ser reconhecido como único pelas marcas com as quais se relaciona. Além disso, precisa perceber que a empresa realmente o conhece a ponto de oferecer algo que traga mais valor à sua vida.  

Na era da Sociedade 5.0, ajudar os clientes em seus desafios cotidianos deve ser uma preocupação constante entre as empresas que desejam permanecer no coração do consumidor. Não é por acaso que várias corporações contam com especialistas para o desenvolvimento de produtos e serviços orientados a dados.  

Você já deve ter ouvido que os dados são o novo petróleo do mundo, que as empresas que desejam sobreviver na nova economia precisam adotar uma cultura data-driven. Seguindo esta premissa, a informação tornou-se o maior ativo de uma empresa, que, por sua vez, precisa saber entender os dados para extrair os principais insights para seu negócio. Com a informação certa, no lugar certo, a vantagem competitiva das empresas passa a ser gigante.  

Os dados, quando bem avaliados, podem contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias centradas no cliente. Porém são os seres humanos, com sua criatividade intrínseca, que irão definir a melhor maneira de trabalhar com as informações para gerar experiências memoráveis entre os clientes e as marcas.  

 

Danielle Franklin é diretora comercial da Scala, empresa do Grupo Stefanini com foco na implantação de abordagens tecnológicas que exigem alto grau de especialização em negócios, como Analytics, Inteligência Artificial, Hiperautomação, Integração e Cloud.