Como realizar gestão estratégica de remuneração variável? Confira

Com a grande concorrência entre empresas que lideram as inovações e estratégias tecnológicas no mercado, reter talentos se tornou um novo desafio.

E uma das armas mais eficientes para satisfazer e incentivar colaboradores a crescerem dentro do negócio é por meio da remuneração variável.

Se você quer entender mais sobre a abordagem e como gerir um sistema que funciona, comece tirando suas principais dúvidas sobre o assunto neste artigo — incluindo a ajuda perfeita para começar. Acompanhe.

O que é remuneração variável?

A remuneração variável é um programa de bonificação que empresas utilizam para incentivar e recompensar colaboradores de alto desempenho.

A ideia é criar um sistema flexível e justo que acrescente um adicional de pagamento no fim do mês além do salário fixo, desde que o profissional atinja metas preestabelecidas de produtividade.

Esse incentivo pode ser implementado de diversas maneiras, adequado à natureza do negócio e as motivações que mais fazem sentido para funções exercidas em cada departamento.

Para entender melhor como funciona, veja os tipos de remuneração flexível mais comuns.

Adicional por desempenho

Algumas empresas possuem um sistema mais flexível de bonificação em que o seu salário no fim do mês vai sempre variar conforme o desempenho. Esse cálculo pode ser feito por metas produtivas, horas de trabalho, resultados alcançados, entre muitos outros.

Vale reforçar sempre que a remuneração variável deve ser pensada como adicional, ou seja, utilizada para premiar, não punir.

Bonificação

A bonificação é ainda mais comum no mercado, sendo quase igual à remuneração por desempenho. O que diferencia mais é o prazo de recompensa. Os bônus geralmente são trimestrais, semestrais ou anuais, como um prêmio para a dedicação a médio prazo.

Comissão por vendas

Para setores e empresas que lidam com vendas diretas ou oferta de serviços, as comissões são os incentivos mais utilizados para aumentar o desempenho de profissionais.

Neste caso, a bonificação é fixada em uma porcentagem em relação ao preço do produto vendido. Ou seja, quanto maior o ticket da compra, mais o vendedor ganha.

Participação nos lucros

A participação nos lucros, conhecida como PLR, é um modelo mais recente de remuneração variável, em que a empresa distribui parte dos lucros obtidos em um período a todos os seus colaboradores.

É uma abordagem um pouco diferente das anteriores por valorizar mais o esforço coletivo do que o desempenho individual. Se todos estão focados em fazer o negócio crescer, todos ganham.

Quais as vantagens?

Existe um motivo para que 1/3 das empresas hoje destinem parte do faturamento em remuneração variável. O incentivo financeiro, quando bem aplicado, é uma motivação a mais para que profissionais busquem melhorar seu desempenho.

Entre as vantagens que um negócio ganha com remuneração flexível, estão:

  • ganho em produtividade de colaboradores que buscam recompensas maiores;
  • maior qualidade no trabalho em metas voltadas para o estado de entrega;
  • eficiência produtiva;
  • proatividade dos colaboradores que buscam maneiras de otimizar o próprio trabalho, reduzindo tempo e recursos para tarefas;
  • atração e retenção de talentos, com uma consolidação de identidade de marca;
  • cultura de inovação.

Como realizar gestão estratégica de remuneração variável?

Implementar o sistema de remuneração variável em si não é difícil. Seu maior desafio está na estruturação do programa e um bom monitoramento. Veja as práticas mais importantes para se ter em mente ao começar.

Encontre os incentivos certos

Como falamos nos tipos de remuneração variável, cada função de trabalho responde melhor a um tipo de incentivo. Comissão para quem vende, desempenho para quem produz, bonificação para quem se dedica a médio prazo, etc.

Pense em qual dessas possibilidades se encaixa melhor no seu perfil de colaborador. É interessante, inclusive, criar incentivos diferentes para diversos departamentos.

Estabeleça metas equilibradas

Esta é uma dica que vale para todo contexto empresarial e pode ser empregada também na remuneração variável: metas muito fáceis desestimulam e se tornam o desempenho normal; metas muito difíceis frustram e diminuem a moral do time.

Metas equilibradas são aquelas que motivam profissionais sempre a buscar um pouco mais, mas que nunca pareçam inalcançáveis.

E lembre-se: suas recompensas também devem ser adequadas ao objetivo alcançado. Se o esforço não valer a pena, dificilmente os colaboradores vão comprar a briga.

Evite a concorrência interna

Um ponto muito importante a ser levantado é que seu programa de remuneração não pode colocar colaboradores e departamentos uns contra os outros.

Metas como “o primeiro time a fazer X vendas ganha um bônus” apenas acirra os ânimos e tira a sinergia do time. É algo que funciona a curto prazo, mas que pode, com o tempo, tornar o ambiente de trabalho tóxico.

Portanto, crie milestones que possam ser alcançados por todos e, mais ainda, busque metas coletivas, que premiem todos os participantes.

Forneça feedback junto à recompensa

A natureza da receita variável pode ser um desafio de gestão dependendo do perfil dos colaboradores. Afinal, como o próprio nome diz, nem sempre o adicional será o mesmo.

É por isso que a transparência no processo é importante. Feedbacks claros sobre o resultado da remuneração flexível, com relatórios quantitativos e qualitativos, evita que fique aquela sensação de injustiça para um ou outro profissional.

Esses feedbacks são tão importantes quando as metas são batidas como quando não são. Repassar a conexão direta entre esforço e recompensa ajuda ainda mais os funcionários a entenderem como podem melhorar seu desempenho no próximo ciclo.

Invista em tecnologia

Criar e manter um programa de remuneração variável requer bastante controle sobre dados de produtividade e proximidade com cada profissional que faz parte do time.

O maior desafio é determinar as metas mais adequadas, criar parâmetros claros e acompanhar com transparência o gerenciamento dos ganhos adicionais.

Contar com uma ferramenta especializada é a melhor forma de garantir o sucesso da estratégia. Você descomplica os processos de implementação e não precisa de um esforço robusto de TI para a gestão do programa.

Para gestão estratégica de remuneração variável, a empresa deve aliar conhecimento e valorização dos talentos com uma estrutura organizada e automatizada. Com todos os pontos que levantamos aqui, você tem tudo o que precisa para começar.

E que tal dar esse primeiro passo com a solução perfeita para remuneração variável? Conheça a IMPROVE!

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