Softwares personalizados X de prateleira: qual é a melhor opção?
A Transformação Digital — substituição de recursos manuais e analógicos por alternativas digitais — impactou profundamente o modo como as empresas operam. A partir dela, para se manter relevante no mercado, é imprescindível contar com processos mais ágeis e aumentar a sua produtividade. Nesse cenário, muitas empresas ficam na dúvida entre softwares personalizados e de prateleira na hora de digitalizar as suas operações.
Embora haja uma grande disponibilidade de softwares prontos disponíveis para as organizações, nem sempre eles atendem às suas necessidades com perfeição, o que afeta diretamente o alcance dos resultados.
Por isso, antes de adquirir esse tipo de produto, é fundamental entender quais são as diferenças entre os softwares personalizados e as ferramentas de prateleira. E é exatamente isso que vamos explicar neste post. Confira!
Por que a minha empresa precisa de um software?
As tecnologias e a digitalização das empresas fizeram com que os mercados se tornassem muito mais dinâmicos. Diante disso, os negócios que têm mais chances de sucesso são aqueles que conseguem oferecer produtos e serviços de alta qualidade em menor tempo. Os softwares são considerados grandes aliados nessa missão, uma vez que otimizam o fluxo de trabalho.
Essencialmente, um software é planejado e construído para suprir determinadas demandas. Sendo assim, essa ferramenta é indispensável desde para solucionar problemas até para potencializar a sua performance. Isso porque os softwares automatizam os processos e, consequentemente, eliminam erros humanos, de modo a trazer eficácia e consistência para as atividades.
Com a implementação de softwares na sua rotina operacional, você facilita a execução das suas operações, além de ter total controle sobre elas. Também é possível reduzir o tempo com as tarefas manuais e burocráticas, o que permite que a sua equipe tenha uma menor carga de trabalho e possa dedicar mais às questões estratégicas do negócio.
Quais são as diferenças entre um software personalizado e de prateleira?
A escolha dos tipos de softwares utilizados na sua empresa faz toda a diferença para alavancar o seu desempenho. Na atualidade, há dois tipos mais utilizados: o personalizado e o de prateleira. O primeiro é desenvolvido de acordo com as necessidades e demandas específicas da empresa. Já o segundo se baseia em soluções mais comuns para o mercado, podendo ser adquirido por qualquer organização interessada.
Os softwares personalizados funcionam de uma forma mais pontual. Por outro lado, os de prateleira são mais genéricos e generalistas, pois visam a contemplar as exigências de um número maior de usuários.
Ao adquirir um software personalizado, você pode escolher previamente todas as funcionalidades desejadas para o seu negócio, possibilitando uma customização ampla. Também pode haver a aplicação de iBPMS, que faz a gestão completa dos processos do seu empreendimento. Por sua vez, as soluções de prateleira são produzidas em massa e não oferecem o poder de escolha de funcionalidades aos contratantes.
Embora os softwares de prateleira sejam projetados pensando no máximo possível de falhas que podem acontecer no ambiente de trabalho, ainda assim podem ocorrer erros fora do previsto e que exponham as suas informações, principalmente quando a plataforma está na nuvem.
No decorrer do desenvolvimento de uma ferramenta personalizada, é viável inserir protocolos de segurança voltados para as peculiaridades do negócio, blindando-o contra falhas e ataques comuns na sua área de atuação.
Quais são as vantagens de investir em um software personalizado?
A finalidade de um software é simplificar o ambiente de trabalho, porém, se ele não estiver de acordo com a realidade da sua empresa, pode acabar causando falhas que afetam a a produtividade. Assim, o software personalizado é a melhor opção para quem busca ferramentas intuitivas e capazes de alavancar o seu fluxo de trabalho. Entenda algumas das principais vantagens de investir em plataformas específicas para o seu negócio.
Atende às necessidades da empresa
A principal característica dos softwares personalizados é suprir as especificidades de cada organização. Para isso, cada detalhe da sua rotina operacional e processos são levados em conta na hora de construir a solução. Na prática, isso significa que a ferramenta tem mais flexibilidade para ser moldada de acordo com as carências da empresa.
Desse modo, a empresa tem acesso a um software que oferece tudo o que a sua atividade precisa, o que elimina a necessidade de investir em aplicações similares para atender a um mesmo processo, por exemplo. O resultado disso é economia para o seu bolso e muito mais praticidade para a execução das tarefas diárias.
Possibilita a integração com outros sistemas
Conforme vai crescendo, a empresa passa por diversas mudanças que impactam o seu modo de trabalho, sendo necessário se adaptar a elas para continuar atendendo à demanda dos clientes com o máximo de qualidade. Nesse contexto, os softwares personalizados também são mais vantajosos, pois possibilitam a integração com outros sistemas, de maneira a facilitar a adaptação de todo o ambiente e infraestrutura do empreendimento.
Há alguns softwares de prateleira que até permitem a integração com outros sistemas, mas isso acontece de forma limitada, ou seja, eles não suprem as suas necessidades por completo. Ao trabalhar com ferramentas que não disponibilizam a possibilidade de integração, você terá um ambiente de trabalho descentralizado e com uma gestão mais complexa.
Aumenta a eficiência do trabalho
O ganho de eficiência do trabalho é uma consequência natural da adoção do software personalizado. Uma vez que a solução é integrada a todas as tarefas realizadas pelo seu time de colaboradores, o gestor pode acompanhar em tempo real a evolução de todas as ações em andamento na empresa.
Sem falar que os processos manuais, considerados repetitivos e burocráticos, passam a ser automatizados, o que reduz consideravelmente as chances de erros e retrabalhos. Vale destacar que os softwares também geram uma enorme quantidade de dados, que contribuem para uma tomada de decisão mais rápida e efetiva.
Como você viu, os softwares personalizados se diferenciam dos softwares de prateleira desde as possibilidades de customização até as questões de segurança. Uma aplicação projetada para o seu ambiente operacional é uma grande aliada para o crescimento e sustentabilidade do seu negócio. Para tanto, você deve analisar as suas necessidades e, a partir daí, buscar uma empresa fornecedora que seja referência no assunto, que estude as suas peculiaridades e entregue uma solução que se encaixe perfeitamente aos seus objetivos.
Quer adquirir um software personalizado? Entre em contato com a Scala agora mesmo e obtenha uma aplicação única para o seu negócio!
A digitalização das empresas através da Hiperautomação
A Hiperautomação é um conceito relativamente novo, explorado como tendência pelo Gartner no final de 2019. Como muitos de vocês podem imaginar, a Hiperautomação é proveniente da evolução do que já conhecemos por Automação, mas agrega outras coisas muito importantes além de toda a filosofia de orquestração intrínseca a ela.
Propósito
Algo crucial que precisamos entender e que direcionou o conceito da Hiperautomação, é o propósito por trás disso tudo. A Hiperautomação é centrada nas pessoas. Ela visa alavancar ainda mais o uso e a orquestração de capacidades (assets) digitais com o propósito de assumir grande parte das nossas tarefas operacionais, e ser inteligente para solucionar problemas.
Dentre uma série de assets digitais que podem ser orquestrados dentro de uma jornada de Hiperautomação, dois deles se destacam muito por proporcionarem resultados diretamente alinhados com o propósito em questão:
- RPA, com alto foco na automação de tarefas humanas, repetitivas ou não; e
- iBPMS, em que a automação de processos de negócio pode contar com recursos essenciais baseados em Inteligência Artificial (IA) para ajudar nas tomadas de decisão e na resolução de problemas.
Assets Digitais
Quando analisamos uma determinada operação, área ou processo de negócio de uma organização, rapidamente chegamos à conclusão de que na grande maioria dos casos tudo é realizado por pessoas, e de maneira bastante artesanal e manual.
Significa dizer que as pessoas normalmente priorizam seus afazeres e realizam o seu trabalho utilizando seus próprios controles (planilhas, tasks, sinalizações de e-mails etc.), comunicam-se uns com os outros das mais diferentes formas (e-mail, WhatsApp, telefone, comunicadores instantâneos etc.), sem falar da necessidade de se operar inúmeros sistemas para consultar ou registrar informações inerentes às suas atividades (ALT+Tab, login, senha, menus de aplicação, acesso a relatórios, consultas, gravações etc.).
O trabalho operacional das pessoas é, sem dúvidas, extremamente árduo. Completamente na contra mão do que prega a Hiperautomação: Ajudar as pessoas operacionalmente e nas suas tomadas de decisão, visando à resolução de problemas.
Sabemos que a tecnologia em si facilita a vida das pessoas, e sabemos também que ela pode ser representada por inúmeros recursos digitais, a que me refiro como assets digitais. Podemos exemplificar os assets digitais de diversas formas e tipos, por exemplo:
- Canais digitais e modelos de negócios - Uso da mobilidade, monetização por meio de APIs, Blockchain, ativos alavancados...
- Capacidades digitais - Automação de processos, robotização de atividades humanas, gerenciamento de decisões, gerenciamento de conteúdos digitais, gerenciamento de dados mestre, IA, ML, insights, recomendações analíticas, sistemas...
- Infraestrutura digital - Integração por meio de APIs, uso de uma arquitetura SOA, aptidão para interoperar em hybrid cloud, middleware escalável, low-code, DevOps...
Combinar as capacidades e os assets digitais que fazem sentido ao dia a dia das pessoas e aos processos da organização é o fator chave. Significa pensar na utilização orquestrada desses recursos, visando facilitar a vida das pessoas, e ao mesmo tempo escalar o negócio exponencialmente através da automação – Hiperautomação.
Jornada
O termo jornada aqui cabe bem, e não há receita de bolo que sirva para qualquer desafio ou qualquer organização. É preciso pensar de forma específica a respeito da cadeia de problemas e de oportunidades existente, e também o que se tem à disposição em termos de assets digitais.
Quando pensamos numa jornada de Hiperautomação, buscamos estender os seres humanos com o apoio do trabalho digital que os assets digitais entregam. E isso não é feito da noite para o dia. É preciso ir experimentando e aprimorando essa evolução ao longo do tempo. Partir de um cenário artesanal e manual para um cenário no estado da arte pode levar algum tempo.
Para refletir
Algumas reflexões que podem significar um estímulo para o início de uma jornada de Hiperautomação:
- Faz sentido termos muitas atividades repetitivas e operacionais que não demandam decisão sendo feitas por pessoas?
- A minha operação ou processo disponibiliza um sistema capaz de organizar, priorizar, distribuir e comunicar o trabalho que precisa ser feito pelas pessoas?
- As pessoas precisam operar muitos sistemas ou ferramentas distintas para realizar suas atividades?
- A minha operação ou processo falha com alguma frequência devido ao excesso de trabalho imposto às pessoas?
- As pessoas que atuam na minha operação ou processo sofrem para cumprir regras de negócio e/ou regulamentações?
- Disponho de recursos digitais que podem ser incorporados no dia a dia das pessoas para que elas trabalhem melhor?
A elucubração em torno da Hiperautomação pode ir muito além. As ideias e inovações em torno disso estão diretamente relacionadas com o que conhecemos das nossas operações e processos, e o que dispomos em termos tecnológicos através dos assets digitais.
Um exemplo
Imagine o iBPMS como um asset digital disponível dentro de uma organização, e que em um determinado momento de uma jornada de Hiperautomação, há um processo de negócio automatizado que persiste inúmeros dados operacionais inerentes às tratativas das pessoas que trabalham neste processo.
Poderíamos, por exemplo, utilizar o aprendizado de máquina (ML - Machine Learning) disponível nessa plataforma para que o processo aprendesse com todo o histórico gerado, e que num determinado momento ele fosse capaz de direcionar assuntos específicos para pessoas ou equipes diferentes, ou mesmo resolver casos a partir do conhecimento obtido dos desfechos positivos oriundos de casos resolvidos. Podemos contar com a tecnologia para decidir por nós caso ela tenha um grau de confiança alto a respeito do entendimento de algo, e da recomendação de solução mais apropriada.
Esta nova abordagem permite:
- Explorar novas oportunidades de automação com a utilização da Inteligência Artificial e ML;
- Viabiliza a tomada de decisão autônoma e aprimoramentos contínuos nas operações e processos organizacionais;
- Equilibra tarefas humanas e de máquina para criar uma força de trabalho colaborativa ideal.
Conclusão
A Hiperautomação envolve o uso de uma série de capacidades (assets) digitais que servem ao propósito de ajudar as pessoas, e por consequência habilitam a escalabilidade de negócio das organizações. Esses assets digitais representam a digitalização de diversas operações, serviços, funções, processos, ou mesmo plataformas tecnológicas que a organização dispõe. Com essas capacidades disponíveis digitalmente, operações e processos podem orquestrá-las e consumi-las progressivamente, tornando-se cada vez mais digitais.
Nossa missão ao longo desta jornada é estender os seres humanos com o apoio do trabalho digital para que a sua vida melhore, e permitir que os negócios sejam cada vez mais escalados e alavancados.
Douglas Katoch
Technical Sales Manager
Hiperautomação é uma das top 10 tendências, segundo o Gartner
Ao longo dos últimos anos, a Automação tem sido tema recorrente, uma tecnologia capaz de proporcionar às empresas um salto de produtividade, o que se traduz em redução de custos, mais eficiência e produtividade. Muitas tarefas que exigiam seres humanos passaram a ser feitas por softwares. E, conforme os benefícios foram se revelando, novas iniciativas surgiram.