Governança de dados para quê? Devemos investir nisso?

Como fazer o cross sell e vender mais para quem já é cliente? Quem, no nosso imenso banco de dados, está propenso a comprar um novo produtoQue decisão tomar e qual estratégia adotar em relação ao futuro? 

Essas perguntas têm resposta, mas elas só serão conhecidas pelas empresas que tiverem um banco de dados organizado, confiável, capaz de fornecer informação precisa para sustentar cálculos e projeções.   

Não adianta ter um banco de dados se não puder extrair o melhor dele. Nem adianta ter dados se eles forem pouco ou nada confiáveis. O sucesso de sua empresa depende da qualidade dos dados: como são coletados e catalogados, como podem ser resgatados, qual sua vida útil, o que significam e quem pode usá-los ou modificá-los  

Governança de dados

Há nas empresas uma nova demanda: colocar ordem nos bancos de dados, espalhados por diferentes sistemas. E zelar para que os dados tenham vida longa útil. Por isso, a governança de dados está em alta.

A governança não diz respeito apenas à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) que está aí, prestes a entrar em vigor e espalhar multas a quem não cumprir o texto. A segurança dos dados, prevista na LGPD, é um dos aspectos da governança, já que ela inclui a definição de regras sobre quem pode ter acesso a quais dados, o que na prática diminui as possibilidades de vazamentos.

Mas queremos que sua empresa vá além da segurança. Queremos que use os dados para tomar decisões melhores, para traçar estratégias, definir o futuro!

 

Ordem na casa

Governança é uma jornada, com muito trabalho pela frente. Comece colocando todos os esforços para pôr ordem na casa. Depois, mantenha a casa limpa.

 

 

1. Mapeamento dos dados

O ideal é começar fazendo um mapeamento e uma análise dos dados, estruturados e não estruturados, de todos os sistemas, incluindo os legados. Assim, será possível entender onde estão os dados, quem os usa, se são sensíveis, se podem ser unificados.

Empresas têm dados espalhados por diferentes departamentos e sistemas, com usos distintos. Os dados de um cliente, por exemplo, podem estar no Marketing, no Financeiro e na área de logística, em diferentes planilhas Excel ou sistemas CRM. Há dados duplicados e desatualizados, certamente.

A boa notícia é que há softwares que fazem a varredura de todos os sistemas existentes. Eles captam, verificam se são dados sensíveis, extraem e unificam tudo num único local, eliminando  duplicidades. O mapeamento é feito para dados estruturados e também para os não estruturados, como imagens, e-mails, arquivos Excel, PowerPoints, contratos, fichas do RH. É uma mão na roda.

 

2. Acesso aos dados

O mapeamento permite entender, também, quem tem acesso a quais dados. E quem pode modificá-los.  Nesse momento, será preciso definir políticas de acesso, de forma que as informações necessárias sejam liberadas apenas a quem de fato precisa usá-las. E mais ninguém. Isso é muito importante, pois diminui a possibilidade de vazamento de dados. E garante também, a integridade dos dados. Afinal, apenas pessoas autorizadas poderão modificá-los ou eliminá-los.

 

3. Anonimização

O acesso aos dados sensíveis (cuja proteção é prevista na LGPD) pode ser estendido a mais equipes da empresa com o uso da anonimização. Ou seja, o dado é ainda verdadeiro e válido para estudos internos e projeções, porém está descolado de seu dono real, sendo impossível identificá-lo. Dá para anonimizar dados trocando, por exemplo, nomes e CPFs de clientes reais por fictícios.

Regras também permitem tratar os dados de forma automática. Mas para chegar nisso será preciso tratar os dados, assunto do próximo passo.

 

4. Tratamento dos dados

Com os dados centralizados, é possível tratá-los. Ou seja: seguindo metodologias existentes, os dados são padronizados, recuperados, corrigidos, usados e reusados. Dados também têm vida útil, então a ideia é cuidar para que estejam saudáveis durante todo o tempo que a empresa precisar deles.

Vamos mais a fundo nesse tema no próximo post, que você pode ler aqui.

Governança é uma jornada, que envolve tecnologias e conhecimento, e seu sucesso depende de pessoas e de processos – portanto, da cultura da empresa. Acredite, esse é o caminho.  E nós podemos ajudar. É só chamar! 

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