Explicabilidade em ciência de dados. O que você sabe sobre o assunto?

A ciência de dados está presente em diversas tarefas no dia a- ia corporativo e até mesmo em âmbito pessoal. A explicabilidade é a qualidade daquilo que é explicável. Modelos estatísticos e/ou computacionais estão presentes por todas as partes, e mostram comportamentos e tendências com alta precisão. Mas como eles chegam a esses resultados? É o que a explicabilidade pode esclarecer.

Cada vez mais empresários e gestores de empresas recorrem à ciência de dados para otimizar as suas tomadas de decisão em função do seu poder preditivo. Mas não basta obter respostas para problemas. É preciso compreender os indicadores da análise feita e quais razões levaram às conclusões mostradas.

Neste artigo você vai entender o conceito de explicabilidade, os métodos que podem ser utilizados para realizá-la e a maneira como ela ajuda a compreender os resultados obtidos por meio das ciências de dados. Continue lendo para ficar por dentro do assunto.

O que é explicabilidade?

Segundo a definição do dicionário da Língua Portuguesa, a explicabilidade é a qualidade daquilo que é explicável. Trazendo para o contexto da ciência de dados, trata-se de uma área extensa e pouco explorada que ajuda a entender o processo de decisão dos métodos aplicados, como um complemento à própria decisão.

De forma resumida, a explicabilidade ajuda a entender por que o modelo realizou uma determinada análise e como ele chegou ao resultado entregue. A ciência de dados abrange diversos métodos computacionais, desde uma simples regressão linear aos mais complexos modelos de aprendizagem de máquina. A explicabilidade pode ser aplicada em todos eles.

Os métodos avançados de análise de dados são utilizados e vendidos com pouco ou nenhum controle sobre os processos internos que ocorrem. Mas podemos buscar a explicabilidade de maneira interna ou externamente para obter essa compreensão.

A explicabilidade interna

A explicabilidade interna consiste em abrir os métodos analíticos para observar sua funcionalidade e componentes internos. Dessa forma, é possível analisar e compreender os parâmetros utilizados pelo modelo. Assim, usamos esses mesmos parâmetros para analisar o próprio modelo e entender as razões pelas quais ele obtém a resposta apresentada.

A explicabilidade externa

A explicabilidade externa mantém o modelo utilizado fechado, sem acesso à parte interna dele. A técnica aqui consiste em comparar as entradas e saídas do modelo. Assim, localizamos as variáveis de entrada mais significativas para o resultado. Podemos aplicar as fórmulas de usando bibliotecas de estatística específicas.

Qual é o melhor método de explicabilidade?

Tanto a explicabilidade interna quanto a externa permitem conhecer melhor os dados gerados, porém, cada qual tem as suas especificidades. Assim, não há uma melhor do que a outra, mas sim, mais adequada para cada demanda.

A explicabilidade interna consegue mostrar mais detalhes sobre como as informações fluem e sua relação dentro dos métodos. Já a externa mantém um nível maior de abstração. Ela foca no aspecto funcional do método.

Em outro comparativo, a interna requer um grande conhecimento do funcionamento e dos parâmetros dos modelos utilizados. A externa exige grande domínio de métodos estatísticos e das suas nuances.

Quando a explicabilidade deve ser aplicada?

Como a explicabilidade é um processo de obtenção de informações adicionais sobre os resultados obtidos, ela é uma etapa final da fase de inteligência. Portanto, deve ser aplicada depois de aplicarmos os métodos de dados.

A etapa de explicabilidade deve ocorrer antes ou com a etapa de visualização do projeto. Isso porque fortalece o argumento com as justificativas das decisões tomadas pela inteligência computacional.

Com suporte da explicabilidade, fica mais fácil apresentar a lógica por trás da ciência de dados para diferentes departamentos dentro da empresa. Assim, é possível reforçar as justificativas para determinadas tomadas de decisão, ou então apresentar os argumentos que mostram por que é preciso fazer adequações, mudanças ou adotar determinadas estratégias.

Mas antes de utilizar a explicabilidade é preciso ponderar se ela é realmente necessária. Nem sempre a lógica por trás de um determinado modelo de análise de dados é de fato complexa. Em outras situações, trabalhamos com uma baixa quantidade de informações que, por si só, são autoexplicativas e não precisam de maiores detalhes.

Quando temos processos bem definidos de transformação das informações, não há necessidade de trazer justificativa para os resultados. É o que acontece, por exemplo, em processos ETL, modelos simples de previsão (como regressão linear) ou de clusterização (como por regras de negócio). Afinal, os resultados são muito intuitivos.

Assim, podemos reservar a explicabilidade para os métodos mais complexos. Ela é uma grande aliada, por exemplo, na análise de dados volumosos e na hora de explicar sobre a Inteligência Artificial e o machine learning. Isso porque ajuda a traduzir a matemática envolvida no processo de treinamento das máquinas, facilitando a compreensão da dinâmica e os resultados possíveis.

Como os métodos de explicabilidade são utilizados?

Em certas situações, uma análise visual dos dados pode ser suficiente para chegar à conclusão dos motivos do resultado entregue por um modelo. Entretanto, em casos com mais variáveis ou com um grande volume de informação, a análise visual seria impossível, o que leva à necessidade de uso da explicabilidade.

Ela pode ser aplicada por meio de métodos como K-Means, utilizando a biblioteca SciKit-Learn para Phyton. Contudo, a forma de utilização dos métodos de explicabilidade é muito vasta e depende de cada situação.

Problemas que envolvem métodos avançados e diversas etapas de inteligência precisam de estudos mais aprofundados de explicabilidade. Em todas as situações é possível obter o conhecimento tanto pelo método externo quanto o interno.

Perceba que em ambas as situações é preciso conhecimento técnico para aplicar a explicabilidade em ciência de dados. Afinal, conforme você viu, cada um dos dois métodos exige o domínio de determinados saberes para que possa ser aplicado de forma eficiente.

A explicabilidade facilita a compreensão dos modelos computacionais e estatísticos e dos resultados que eles entregam. Tudo isso também favorece a aplicação estratégica deles dentro das empresas, para solucionar problemas, atender demandas e trazer mais precisão e firmeza para as tomadas de decisão.

Mas não se esqueça de que nem sempre há necessidade de usar a explicabilidade para fazer análises. Portanto, cabe identificar essa necessidade de acordo com a complexidade do processo e conforme as demandas por justificativas para resultados, seja dentro da própria empresa ou para clientes.

Já que estamos falando sobre ciências de dados e predição, confira neste outro artigo como utilizar a análise de dados para a previsão de demanda e modelagem do futuro.


datalake

Datalake: como unificar a propriedade de dados com essa tecnologia?

Já não é novidade que o uso de dados é fundamental para a estratégia de empresas de todos os setores. Porém, é possível explorar de uma forma ainda mais intensa todo o potencial que eles apresentam utilizando um datalake.

Esse tipo de armazenamento oferece muito mais flexibilidade na hora de coletar e também analisar os dados. É uma forma de reunir todo o material da empresa em um grande repositório, para que sejam utilizados diferentes tipos de análise para levantar insights diversos.

Neste conteúdo você vai entender melhor de que maneira o datalake favorece a propriedade de dados, as vantagens de utilizar esse repositório e ainda como fazer a implantação dele no seu negócio. Continue lendo!

Como o datalake favorece a propriedade de dados?

Muitas empresas que exploram dados em suas estratégias utilizam o data warehouse para fazer a análise deles. Essa é uma alternativa que apresenta suas vantagens, no entanto, tende a ser um pouco mais limitada em comparação com o datalake.

Isso porque, no primeiro caso, temos uma estrutura de dados pré-definida que limita aquilo que será coletado e armazenado. No datalake não existe esse esquema pré-estabelecido, assim, fazemos a captura e o armazenamento dos dados brutos e semiestruturados, provenientes de diferentes fontes.

Todos eles ficam reunidos no mesmo lugar em sua forma original. Então, podemos utilizar diferentes análises dentro do mesmo datalake para levantar insights para as mais diferentes estratégias, respondendo qualquer pergunta que o seu negócio queira descobrir.

Qual é a vantagem de usar um datalake?

Imagine o data warehouse como um aquário e os dados como os peixes que serão colocados ali. Nesse caso, escolhemos as espécies que vão viver no local, pois temos um  ambiente bem limitado.

Agora imagine o datalake como sendo de fato um lago. Aqui temos todo um ecossistema que abrange diversas espécies de peixes de todos os tamanhos. Não há nenhuma restrição para eles e todos convivem muito bem no mesmo espaço.

A grande vantagem de utilizar o datalake é justamente essa flexibilidade. A sua empresa tem uma abordagem muito mais ampla e consegue centralizar esses dados brutos para que, como dito, eles sejam analisados da maneira como for mais conveniente e necessária no momento ideal.

O acesso e a análise dos dados ocorrem de uma forma muito mais consistente no datalake. Você pode utilizar, por exemplo, a análise de Big Data, em tempo real, o machine learning, a pesquisa de texto completo e as consultas SQL para descobrir os seus insights.

Portanto, não temos aquela limitação que faz com que os dados de um só tipo se tornem a fonte única de consulta. Você tem uma série de possibilidades para trabalhar, alcança muito mais eficiência operacional e pode utilizar recursos mais avançados em novos modelos de informações.

Quais são os riscos de manter dados dispersos?

Um dos principais riscos de manter dados dispersos é o desperdício. Ao estabelecer uma estrutura rígida para coletar e armazenar esses dados, você pode acabar deixando de lado outros que poderiam ser fundamentais para a estratégia do seu negócio.

Além disso, existe uma vulnerabilidade maior, que pode comprometer a integridade e a confidencialidade dessas informações. Ou seja, o sistema fica muito mais propenso aos ataques cibernéticos, aos vazamentos e também à perda de todo esse material.

Não podemos esquecer é claro que a sua empresa pode perder eficiência operacional. Isso porque é mais complexo gerenciar dados dispersos e é preciso estabelecer uma estratégia de análise para cada conjunto. No datalake, porém, você mantém tudo unificado e pode aplicar diferentes tipos de análise no mesmo repositório.

Como implementar o datalake na empresa?

Para implementar o datalake na empresa é preciso investir em tecnologia de armazenamento na nuvem. É possível utilizar, por exemplo, as plataformas Microsoft Azure ou a Amazon Web Services (AWS). Nos dois casos, é possível acessar a plataforma das empresas, criar uma conta e começar a experimentar os serviços disponibilizados.

Porém, o ideal é contar com o suporte de uma empresa para fazer a estruturação do datalake, a implantação e o gerenciamento e oferecer suporte em relação às soluções disponibilizadas, tanto pela ADLS (Azure Data Lake Store) quanto pela Amazon S3.

Em ambos os casos, você encontra soluções escaláveis para bancos de dados, análises, armazenamento, entre outros. Assim, o ideal é dimensionar o design das plataformas para que elas possam atender as demandas de trabalho do seu negócio, garantindo mais escalabilidade e eficiência.

O uso do datalake pode otimizar a maneira como o seu negócio vem utilizando os dados em suas estratégias. Mas antes de implementar esse repositório, é interessante buscar o auxílio de uma empresa parceira para  escolher a plataforma que melhor atende as demandas do seu negócio, além de fazer o gerenciamento do sistema com precisão e segurança.

Você está pensando em implementar o datalake em seu negócio? Então, confira neste artigo como estabelecer um plano de governança para aumentar a eficiência, a segurança e a confiabilidade na gestão de dados.


Saiba qual é a importância dos dados e quais os seus impactos no dia a dia.

Na hora de tomar decisões, contar com o máximo de informações possível é o que permite escolher o melhor caminho. Isso vale tanto para a vida pessoal quanto para a profissional e para a atuação das organizações no mercado. Não há como negar a grande importância dos dados, especialmente em um cenário de transformação digital nas empresas.

Ao mesmo tempo em que ficou muito mais fácil coletar, analisar e fazer o diagnóstico de uma infinidade de dados, o impacto disso se torna muito mais visível. A cultura de dados traz uma série de benefícios para pessoas e organizações, desde que seja feito um uso inteligente desse tipo de conhecimento.

Pensando nisso, preparamos este post para auxiliar você a entender melhor qual é a importância dos dados e como eles impactam o dia a dia. Acompanhe!

O que é a cultura de dados?

A cultura de dados é um modo de pensar e agir no qual o uso de dados desempenha um papel central nos processos de tomada de decisão. Em uma empresa, isso significa que eles fazem parte da rotina do negócio, pois são utilizados nos mais diversos departamentos, orientando a realização das tarefas.

Para que isso aconteça, é imprescindível que a cultura de dados esteja profundamente inserida na cultura organizacional. O uso de dados deve ser feito por todos os colaboradores em vários setores e diferentes níveis de hierarquia e não apenas por aqueles que ocupam os postos de liderança.

Os dados são uma parte essencial da maneira como a organização é guiada, uma vez que integram desde os processos internos até sua identidade. Na cultura de dados existe uma compreensão precisa de como eles são coletados, tratados e analisados para que seja possível extrair informações capazes de produzir insights valiosos.

Qual é a importância dos dados para as pessoas e organizações?

Os dados permitem ter um entendimento mais detalhado da situação do mercado, não só o atual como também o de períodos anteriores e do futuro por meio de projeções de cenários. Para uma empresa esse tipo de informação é vital para sua sobrevivência entre os concorrentes e para que as melhores decisões sejam tomadas visando o crescimento do negócio.

A importância dos dados também é inegável para as pessoas, já que suas experiências são afetadas pelas informações que as organizações coletam sobre elas. Seja em empresas privadas, seja em instituições governamentais, a análise de dados é utilizada para guiar ações que em algum ponto acabam por impactar pessoas.

Quais são os impactos dos dados no dia a dia?

A seguir, destacamos alguns exemplos de como o uso de dados impactam a rotina de pessoas e organizações.

Tomadas de decisão mais precisas

Quando os dados não são utilizados para orientar as ações em uma empresa, por exemplo, o natural é que gestores tomem decisões de acordo com a própria intuição. As chances de erros, nesse caso, são enormes e prejudicam o negócio.

Por outro lado, uma cultura de dados fortalecida faz com que as decisões sejam tomadas a partir de uma base concreta, resultado de uma análise minuciosa que destrincha a realidade do mercado. A incidência de erros diminui consideravelmente, o que ainda leva a uma redução de gastos com retrabalho.

Os processos de tomada de decisão também se tornam mais ágeis quando os profissionais contam com as informações fornecidas pelos dados. Ganha-se em tempo e em qualidade, afetando a rotina de colaboradores de todos os níveis, bem como dos clientes.

Ajuda na resolução de problemas complexos

Encontrar soluções para problemas com altos níveis de complexidade também fica mais fácil. A importância dos dados fica bem clara quando se pensa que, não fosse por eles, seria preciso correr mais riscos ao tentar uma estratégia que teria sido desenvolvida sem uma base sólida.

É possível unir inovação e dados para encontrar soluções criativas e eficazes para questões difíceis. A análise dos dados ajuda a encarar as situações por uma nova perspectiva e permite fazer predições para selecionar a melhor ação a ser tomada.

Melhoria na experiência do cliente

A cultura de dados permite que a empresa conheça muito melhor seu público-alvo e cada cliente especificamente. Preferências, necessidades, hábitos de consumo, poder aquisitivo, faixa etária, gênero, localidade e profissão são apenas alguns exemplos dos muitos dados que são coletados e analisados.

A partir das informações, a empresa consegue atender às demandas dos clientes com mais precisão e eficiência. Também é possível tornar o atendimento mais humanizado, além de oferecer produtos e serviços personalizados, o que contribui para uma experiência mais satisfatória e maiores chances de retenção do cliente.

Aperfeiçoamento dos processos operacionais

Ter acesso a um banco de dados e relatórios com análises detalhadas facilita a identificação de falhas nos processos operacionais. Fica mais fácil saber onde estão os erros, quais são as suas causas e o que pode ser feito para corrigir os problemas.

Com processos aperfeiçoados, ocorre a diminuição do retrabalho e o aumento da produtividade dos colaboradores. Consequentemente, a empresa consegue aproveitar melhor os recursos financeiros e tornar o fluxo de trabalho mais ágil.

Maior preocupação com segurança

Outro impacto muito importante da cultura de dados para pessoas e organizações é a necessidade de reforçar a segurança das informações. É preciso seguir as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados, que dispõe sobre o tratamento de dados pessoais e tem o objetivo de inibir seu uso indevido.

Nesse sentido, armazenar dados na nuvem é uma forma de garantir mais proteção para as informações. As empresas precisam, portanto, investir nesse tipo de recurso para conseguir aproveitar os benefícios do uso de dados e não ter problemas para gerenciá-los.

Diante de todas essas informações, fica evidente a importância dos dados para empresas, profissionais, clientes e a sociedade como um todo. Por isso, é fundamental contar com as ferramentas e o suporte necessários para manter o banco de dados saudável e fazer uso deles de modo inteligente e com muita responsabilidade.

Então, gostou de saber mais sobre a importância dos dados? Siga a nossa página no LinkedIn e acompanhe outros conteúdos úteis para você!


Descubra qual a vantagem de comprar dados como serviços

Pode parecer com mais uma novidade trazida pela união das novas tecnologias, como IA e Machine Learning, Cloud Computing e Ciência de Dados. Mas saiba que a compra de dados como serviço é uma prática com décadas de desenvolvimento, sendo constantemente otimizada.

Para ajudar você a entender mais dessa prática e conhecer os melhores caminhos de aplicá-la em seu negócio, a Scala traz este conteúdo: uma entrevista exclusiva com um de nossos melhores especialistas na área. Estamos falando de Filipe Cotait, cientista da computação e também o nosso Diretor de Tecnologia e Operações.

Durante este conteúdo ele vai nos ajudar a entender melhor sobre como os dados já são produtos muito valiosos para as organizações já há bastante tempo — compartilhando a sua experiência e mostrando um pouco sobre como as companhias mais modernas do mercado podem aproveitar melhor as oportunidades nessa área.

Continue conosco e tenha uma boa leitura!

O que é a compra de dados como serviço?

Realmente, como dissemos, parece mais uma novidade, mas não é. A compra de dados como serviço é uma prática bastante comum, em que as empresas compram o acesso a determinados dados. Ou seja, existem as empresas que realizam a coleta de informações úteis para que outras possam utilizá-los na otimização de seus processos.

Esses dados, após capturados e tratados, são fornecidos como um serviço por uma empresa parceira ou até mesmo por uma provedora. Cotait, o nosso Diretor de Tecnologia, nos esclarece que:

"A compra de dados como serviço é um conceito simples: pagamos pelo valor do dado recebido. Fazendo um paralelo, é muito similar a contas de luz e água — mas com informações de valor para a sua organização."

Ele ainda nos explica que esses dados poder ser captados e fornecidos em diversos formatos, padronizados e prontos para uso. Isso permite que as empresas os utilizem para diversos fins, como análise de negócios, pesquisa de mercado, tomada de decisões estratégicas, entre muitas outras áreas e propósitos.

Quando e como a prática de compra de dados surgiu?

Conforme as próprias palavras de Filipe, a prática de compra de dados surgiu há muitos e muitos anos: os cartórios ou empresas de análise de crédito — elas existem há décadas. Essas empresas possuem dados que podem ser consultados ou comprados.

Assim como o censo — sendo algo antigo utilizado para a tabulação de dados da população de todos os tipos: econômico, financeiro ou social, mas diferente de anos atrás, a Internet trouxe a aceleração e a democratização dessa coleta de informações que já era realizada, pontua o entrevistado.

Com isso, percebeu-se que os dados estavam espalhados por toda parte. Eles estão presentes em diversas fontes e em todos os lugares.

Mas reitera que é possível agregá-los para obter informações que antes estavam muito concentradas, muito dispersas ou eram difíceis de serem disponibilizadas. Filipe traz alguns apontamentos sobre essa questão, os quais apresentamos na sequência.

Então, os dados estão interconectados?

Sim. Os dados em geral são interconectados, mas ao mesmo tempo estão dispersos em vários locais, o que dificulta ter o dado correto, independente do assunto.

De acordo com Filipe, essa nova realidade possibilitou a coleta de dados em sites institucionais, aplicativos e redes sociais de maneira simultânea. Com essa possibilidade, a compra de dados como serviço começou a ser discutida, ainda mais depois da chegada dos serviços de nuvem — onde o tema de se pagar serviços tecnológicos como serviço tomou corpo.

Esse é um dos principais motivos de termos o jargão “dado é o novo petróleo”, aponta o diretor. E isso faz muito sentido — continua — pois, assim como o petróleo, os dados possuem um alto valor. Igual à matéria-prima do combustível, é necessário beneficiá-los para serem utilizados, transformando-os em informações que possam ser aplicadas no dia a dia.

Quais as vantagens de uma empresa ao comprar dados como serviço?

Filipe Cotait mostra muita assertividade ao responder essa questão. Ele nos conta que a compra de dados pode auxiliar na tomada de decisões, principalmente. Ter as informações que sua empresa precisa, possibilita que essas medidas estejam mais informadas, baseadas em dados precisos e atualizadas sobre o mercado e o público-alvo.

Fora que permite o desenvolvimento de estratégias mais rebuscadas, pautadas em bases sólidas, detalhe esse, hoje, essencial para empresas que buscam um alto índice de crescimento.

Isso acontece porque, a partir das análises que podem ser realizadas, é possível ter melhores insights, definir caminhos a serem traçados e fazer com que todo o direcionamento gire em torno de um melhor engajamento e fidelização do consumidor.

Além disso, existem ferramentas que podem auxiliar muito nessa tarefa, como a plataforma LORE. A seguir, vemos mais sobre esse tema.

É possível ter acesso à compra de dados como serviço pela LORE, a plataforma analytics da Scala?

A LORE é uma plataforma digital desenvolvida e mantida pela Scala, que oferece uma série de vantagens e serviços para ajudar as empresas a planejar, tomar decisões e acompanhar o mercado.

Filipe nos conta que a decisão de implementar uma plataforma como a LORE foi baseada nas experiências da Scala como fornecedor de soluções analíticas e nas necessidades de mercado que nossos clientes nos apresentaram. Segundo ele:

"Desde sua criação, a Scala decidiu inaugurar uma plataforma para oferecer aos seus clientes uma jornada analítica completa e como serviço — o entrevistado deixa claro que esse é o ponto mais forte da plataforma. O cliente precisa de diferentes tipos de dados, sejam eles internos ou externos, para compor suas estratégias de mercado."

E continua:

"É daí que vem muitos dos problemas encontrados pelas empresas que optam por essa otimização. Esses dados estão espalhados em diferentes fontes, como redes sociais, sites e aplicativos, dificultando a coleta e a organização dessas informações de modo que sejam utilizáveis."

Ou seja, realizar essa capturar demanda recursos e tempo, além de muitas vezes envolver questões de privacidade e restrição de acesso. Então, a LORE pode disponibilizar tudo isso, com ajuda de nossos especialistas e engenheiros, funcionando como um ambiente seguro e escalável.

Tal característica permite a análise de dados em tempo real, com acesso a dashboards e relatórios personalizados. As ferramentas disponíveis na plataforma incluem inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise preditiva, entre outras.

“A empresa que utiliza e aproveita essas vantagens, não tem nenhuma preocupação em desenvolver nada disso”, pontua Filipe.

Como é realizada a compra de dados como serviço na plataforma LORE?

Nós, que desenvolvemos a LORE, sabemos bem que o mundo da internet e das redes sociais é dinâmico, e as necessidades dos clientes podem variar de acordo com diferentes momentos e circunstâncias, nos introduz Filipe sobre o assunto.

Por isso, a plataforma oferece um modelo de pagamento flexível, no qual os clientes pagam apenas pelo que consomem, sem precisar comprar ativos ou projetos inteiros. Assim, a LORE se apresenta como uma solução analítica prática e eficiente, que permite às empresas acessar as informações de que precisam de forma mais rápida e econômica.

Filipe finaliza a conversa destacando que a compra de dados como serviço é ideal para empresas que buscam expandir seus negócios, lançar novos produtos ou serviços e atender melhor às demandas do mercado em que atuam. É importante obter dados de fontes confiáveis e, principalmente, atualizados. Somente assim, garantimos que as informações coletadas sejam precisas e realmente úteis para a tomada de decisões.

Quer conhecer mais da plataforma LORE e como ela pode ajudar a sua organização no mundo moderno, utilizando o melhor dos últimos recursos disponíveis da tecnologia? Entre em contato agora mesmo com um de nossos consultores especialistas e descubra mais como os dados podem ser úteis para as otimizações que a sua empresa precisa!


Quando e como mudar o modelo de negócio? Descubra aqui

A capacidade de adaptação é uma das qualidades mais importantes para a sobrevivência de uma empresa no mercado. Por isso, aproveitamos o momento para elaborar este material exclusivo sobre o tema, falando sobre uma ferramenta essencial para a adaptabilidade da sua marca. Afinal de contas, você entende o conceito de modelo de negócio?

Bem, é exatamente isso que você encontrará nesta leitura. Aqui, reunimos as curiosidades e detalhes mais importantes sobre o tema, explicando o que são os modelos, quando considerar uma mudança a orientação estratégica da sua empresa, como o uso de dados e tecnologia aplicada podem aprimorar a sua gestão e os seus resultados. Então, não perca tempo e acompanhe!

O que é um modelo de negócios?

Em essência, um modelo de negócio é uma técnica que permite organizar, de forma visual e estratégica, a orientação e atuação de uma empresa no mercado. Neste documento/relatório, detalham-se todos os aspectos operacionais da atividade a ser realizada, assim como os serviços e soluções que serão prestados no mercado.

O objetivo desse material é compilar todos os detalhes pertinentes à operação da empresa no mercado, destacando o objetivo da marca, os valores, o público-alvo, os desafios de expansão, as potenciais soluções, as estimativas e projeções de resultado, o escopo de tempo estimado para alcançar as metas traçadas e por aí adiante.

Por conta dessas características, o modelo de negócio costuma ser realizado, principalmente, durante a criação de novas empresas. Com essa abordagem, muito focada em planejamento, pesquisa, estudo e análise, os empreendedores conseguem traçar um plano de ação objetivo e funcional para começar a atuar no mercado, com menos riscos e vulnerabilidades.

Mas engana-se quem pensa que a elaboração de um modelo de negócio só é útil na criação de novas empresas. Na realidade, mais do que nunca, as gestões entendem a importância da adaptabilidade para a sobrevivência no mercado. É por isso que muitas gestões já elaboram planos e modelos de negócios alternativos, possibilitando um pivot no futuro.

A pivotagem nada mais é do que a reorientação estratégica de uma empresa no mercado. Portanto, “pivotar” é a prática gerencial de redirecionar a empresa e seus recursos para um novo objetivo e conjunto de demandas, de modo a manter a empresa, seus recursos e potenciais relevantes e sob demanda no mercado.

Mas para pivotar, é preciso planejamento, pesquisa, estudo e análise — os mesmos atributos necessários durante a abertura de uma nova empresa. É por isso que a criação de um novo modelo de negócios, ou até mesmo a reformulação do modelo antigo já existente está se tornando tão importante em nosso mercado.

É por meio dessas práticas — elaboração e atualização dos modelos de negócios — que as empresas conseguem estabelecer planos e métodos alternativos para uma série de cenários apresentados pelo mercado. Com os modelos prontos, basta implementá-los no momento em que for oportuno ou necessário, com antecipação, planejamento, segurança e agilidade.

O que considerar na atualização do seu modelo de negócios?

Inovações, tendências e tecnologia aplicada. Da forma como percebemos, esses são os critérios mais importantes, pois são eles que ajudam você a diagnosticar a necessidade de adaptação com antecedência, precisão e agilidade. Geralmente, é difícil acertar o timing exato, e é por isso que a gestão precisa estar constantemente atualizada sobre o mercado — dê uma olhada!

Atenção às inovações

Nós vivemos em uma era repleta de ferramentas, soluções e novidades. Em meio a todo esse ruído e excesso, é preciso saber filtrar as boas oportunidades, reconhecendo o potencial que novas ferramentas e ideias podem oferecer para o seu fluxo de trabalho — sobretudo em áreas como ciência de dados, inteligência artificial, internet das coisas e aprendizado de máquina.

Observação de tendências

Além de fazer a curadoria de novas soluções, também é preciso manter um olho atento ao mercado e ao comportamento dos seus consumidores. É com esse tipo de acompanhamento que se torna possível identificar tendências com antecipação e regularidade. Dessa forma, a sua empresa estará sempre operando de acordo com o fluxo e as demandas do mercado.

Investimento em tecnologia aplicada

Por último e mais importante, o investimento em tecnologia aplicada. No fim das contas, de nada adianta conhecer as inovações e identificar as tendências se nada for feito para implementar e colher os benefícios dessas oportunidades. É por isso que se investe em boas soluções aplicadas, sobretudo em ciência, análise e interpretação de dados.

Quais são os benefícios do uso de dados?

Atualmente, vivemos no que se diz ser a Era dos Dados — um recorte da história da tecnologia que está sendo marcado pela coleta, manuseio, tratamento e análise de grandes quantidades de dados, que ajudam a criar modelos cada vez mais precisos, que facilitam a projeção de cenários e a tomada de decisões importantes e estratégicas para a sua atuação no mercado. Este é o Big Data — área dedicada às soluções de ciência de dados.

Atualmente, o desafio para muitas empresas e gestores é entender como os dados podem beneficiar suas operações no mercado. A melhor forma de entender isso é percebendo que dados são informações, e como já dizia o velho ditado, informação é poder.

Como exemplo, existem os dados relacionados à experiência do consumidor com a sua marca (tempo de tela, índice de satisfação, nível de engajamento, taxa de conversão e afins) — e isso é só a “ponta do iceberg”. Hoje, tudo quanto é informação pode ser digitalizada e tornada em uma métrica, orientando e apoiando a sua tomada de decisão.

E é justamente por isso que as empresas líderes de mercado investem tanto em soluções de dados, pois elas entendem que a riqueza informacional é uma forma de qualificar suas decisões, elevando a qualidade estratégica das mudanças e orientações da empresa, reduzindo o índice de erros e elevando a estabilidade e competitividade da empresa no mercado.

Como pôde ver, os principais benefícios do uso de dados, sobretudo na elaboração e atualização de modelos de negócios é justamente elevar a previsibilidade estratégica, criando um material ainda mais preciso, que oriente uma operação ainda mais assertiva, melhorando tanto o desempenho quanto a reputação da empresa no mercado.

Agora que você sabe o que é um modelo de negócio, aproveite para garantir a sua atualização nesse e em outros temas importantes para a competitividade da sua marca no mercado. Para isso, basta seguir a nossa página no LinkedIn!


Escalabilidade de software: quais os tipos e como implementar?

Fundamental para as empresas modernas se manterem competitivas e relevantes no mercado, o aumento da produtividade, a inovação de novos negócios, novos serviços e o desenvolvimento sólido de relacionamentos com clientes são alguns dos principais benefícios do crescimento contínuo, que permite às empresas obterem maiores lucros. Muitas companhias estão adotando a escalabilidade de software como solução para evoluir os negócios e superar mais esse desafio.

O crescimento de um setor, serviço ou produto significa também maior diversidade onde atuam os profissionais, ofertando variadas possibilidades de carreira para essas pessoas. Assim, a empresa que evolui de maneira contínua sempre vai atrair os melhores talentos. Saiba que esse é apenas um dos benefícios da escalabilidade.

Durante nosso artigo, veremos algumas outras vantagens, além de tópicos muito importantes para quem está buscando soluções para essa área. Abordaremos o que é a escalabilidade de software, os tipos principais e como funcionam. Ao fim do artigo, esperamos que você saiba como começar a planejar e implementar a escalabilidade em projetos na sua empresa. Vamos lá?

O que é escalabilidade?

Escalabilidade é a capacidade de um sistema ou processo crescer para atender às necessidades do negócio. Escalar automatiza e amplia seus recursos, bens materiais, serviços e pessoas durante os períodos de alto volume sem interromper as operações normais.

Quando um plano escalável está em vigor, os executivos podem avaliar criteriosamente quão longe desejam expandir sua infraestrutura conforme as necessidades da organização evoluam com o tempo. Já a escalabilidade de software é o termo utilizado para descrever a capacidade do sistema em lidar com um número crescente de usuários e processamento, conforme os requisitos da organização mudam.

Em outras palavras, significa que, quanto maior for a demanda sobre um determinado programa ou serviço online, este conseguirá se expandir facilmente para atender às necessidades dos clientes.

A escalabilidade é importante para as empresas modernas porque ela permite que os negócios prosperem e expandam seus serviços com facilidade. Um software escalável consegue suportar um aumento no número de usuários ou uma demanda maior sem prejudicar o desempenho do sistema.

Isso garante que todos possam realizar suas tarefas rapidamente, mesmo quando há muito trabalho para ser feito. Para tornar um software escalável, existem várias abordagens diferentes comuns, incluindo:

  • design modular baseado em componentes reutilizáveis;
  • processadores paralelos e distribuição dos dados entre computadores conectados à rede;
  • escala horizontal (adicionando mais hardware), entre outros;

Quais são os tipos de escalabilidade?

Existem vários tipos de escalabilidade. Os principais são a horizontal e a vertical. A escalabilidade horizontal é o processo de adicionar mais recursos a um serviço para suportar maior demanda ou carga de trabalho. Nesse caso, melhorias podem ser feitas na infraestrutura, ao adicionar mais servidores ou nós à rede, possibilitando um número maior de conexões e de processamento.

Já a escalabilidade vertical envolve melhorias na capacidade de desempenho dos atuais recursos existentes. Um bom exemplo é o uso de uma nova tecnologia que pode ser implementada no sistema que a empresa já tem a fim de evoluir sua capacidade produtiva.

Ainda temos outros tipos de escalabilidade, como a geográfica. Esta refere-se à replicação do conteúdo em locais remotos, tendo como objetivo principal o balanceamento da carga e a disponibilização melhorada para usuários mais distantes.

Quais os benefícios da escalabilidade de software?

A escalabilidade de software é extremamente benéfica para as empresas, permitindo que os softwares se adaptem às necessidades crescentes sem modificar significativamente o design original do sistema.

Isso resulta em menos custos e tempo gasto com manutenção, bem como uma melhor utilização dos recursos disponíveis para atender às demandas modernizadas dessa organização. Veja os detalhes na sequência!

Redução de custos

A escalabilidade possibilita que o sistema seja aumentado gradualmente, à medida que as necessidades de processamento e armazenamento crescem, evitando gastos desnecessários com hardware mais avançado.

Além de manter a estabilidade do sistema utilizado, a escalabilidade oferece flexibilidade para lidar com problemas técnicos decorrentes do uso diário da plataforma sem comprometer sua integridade geral.

Caso os recursos se tornem escassos durante uma grande quantia de trabalho (um pico), você consegue adicionar rapidamente novos elementos computacionais para o processamento, mantendo um alto nível de performance mesmo ao deparar-se com problemas.

Rapidez para se adaptar às mudanças

Ainda, a escalabilidade oferece a possibilidade de manter um sistema flexível e alinhado com as necessidades atuais da empresa. Ademais, é possível adicionar novos recursos à plataforma existente sem ter que reescrever todo o código desde o início, oferecendo maior eficiência na operação dos serviços.

O gerenciamento da capacidade computacional é outra etapa importante para evitar desperdícios tanto de tempo quanto de dinheiro.

Diferencial competitivo

A escalabilidade é essencial para obter um verdadeiro diferencial competitivo. Isso porque permite que a empresa alcance seu objetivo de oferecer serviços mais rápidos e confiáveis, mantendo assim os clientes satisfeitos com menor custo possível.

Além disso, ela também facilita o processamento de grandes volumes de dados rapidamente, permitindo análises detalhadas do mercado e novas estratégias empresariais para enfrentar as tendências contemporâneas da economia globalizada.

Mais produtividade

A escalabilidade de software permite aos usuários finais desenvolver soluções ágeis para problemas técnicos, como implementar novas versões do sistema rapidamente. Isso é muito importante, principalmente nas empresas que dependem da realização contínua de atualizações e melhorias adicionadas à plataforma existente.

Os grandes volumes de dados processados em um determinado momento podem ser facilmente gerenciados por um modelo escalável, pois as distintas partes computacionais operam independentemente umas das outras (distribuição), reduzindo o tempo de resposta.

Para implementar a escalabilidade de software, é importante que os desenvolvedores considerem as ferramentas certas para o sistema e usem técnicas como processamento paralelo (compostos por múltiplos núcleos) e arquiteturas baseadas em nuvem.

Esses recursos permitem uma distribuição uniforme das cargas entre os vários serviços disponíveis, melhorando a performance do sistema completo. É essencial verificar periodicamente se tudo está funcionando da forma correta para evitar problemas no ambiente computacional.

Buscar por uma parceria com uma empresa especializada na área pode ser um caminho bem interessante para implementar a escalabilidade de software adequadamente. Assim, é possível contar com o auxílio de profissionais que conhecem as melhores práticas nesse sentido e podem sugerir alguma solução caso haja problemas durante o processo.

Gostou do artigo? Deixe seu comentário nos contando o que mais achou interessante! Já tentou escalar algo em sua empresa? Escreva nos comentários o que aconteceu!


Monetização de dados: quais os impactos nas organizações?

Na era digital, os dados são um recurso valioso para as empresas, e a monetização de dados pode ser uma estratégia importante para gerar novas fontes de receita e aumentar a competitividade em um mercado cada vez mais concorrido.

É possível criar serviços ou produtos baseados em análises de informações e métricas importantes do negócio, bem como gerir melhor o processo interno e as decisões estratégicas em relação a produção, desenvolvimento de mercado e outros assuntos relevantes para a otimização de uma empresa.

Ainda é importante considerar questões como a segurança da informação e a privacidade dos usuários. Uma monetização bem-sucedida depende da capacidade de as organizações entenderem quais sinais valiosos conseguiram extrair por meio dos conjuntos de dados coletados por diversas fontes (internas ou externas).

Continue a leitura e descubra mais sobre a monetização de dados e os impactos no mercado!

Entenda a monetização de dados

Trata-se da prática de transformar dados em fontes de receita para uma empresa. Isso pode ser feito de diversas maneiras: vendendo os próprios dados gerados durante o cotidiano da companhia para terceiros, criando produtos ou serviços (por meio da análise dos dados), ou usando desses recursos para aprimorar a eficiência interna e gerar economia de custos e de recursos.

Em outras palavras, a monetização de dados permite que os negócios aproveitem melhor os seus ativos existentes e economizem recursos. Além disso, possibilita que as organizações obtenham insights importantes sobre sua operação diária — como tendências do mercado ou padrões comportamentais dos clientes.

Essas informações podem ser usadas ​​para promover estratégias certeiras de marketing digital e gerenciar melhor as campanhas de publicidade, por exemplo.

Conheça os impactos nas empresas modernas

A monetização de dados é uma tendência que tem o objetivo de provocar inúmeras transformações nas organizações do mundo todo. A seguir, confira os principais impactos!

Melhor experiência do cliente

O uso desses recursos tem um forte impacto positivo nos relacionamentos das companhias com os seus parceiros estratégicos (clientes e fornecedores). Isso porque permitem que as equipes internas obtenham informações sobre as tendências e as preferências dos consumidores, algo essencial para criar experiências relevantes no atendimento.

Maior segurança nos dados

O processo de monetização dos dados deve ser realizado com cautela, sendo necessário seguir as regulamentações nacionais e internacionais sobre o tratamento desses itens. Com isso em mente, o uso de soluções tecnológicas avançadas garante que os bancos de dados da empresa estejam protegidos antes do envio para outros parceiros.

Melhorias na reputação da marca

A monetização de dados oferece maior transparência para os usuários (ou clientes), aumentando a confiança das pessoas no negócio. Contribui também para uma melhor imagem da empresa, pois demonstra que ela está sendo responsável com as informações confidenciais e praticando princípios éticos adequados durante todas as etapas do processamento dos dados.

Identificação de pontos fracos facilitada

Uma das principais vantagens da monetização de dados é a identificação rápida e fácil dos pontos fracos, o que pode levar à correção imediata antes de o problema se tornar grave.

A coleta de informações em tempo real oferece uma visibilidade clara sobre as áreas que precisam de melhorias e sobre a velocidade em que elas podem ser implementadas, permitindo um retorno significativo dos investimentos feitos nas soluções para os desafios conhecidos.

Aumento da produtividade

A partir da monetização de dados, é possível detectar problemas antes que eles afetem o seu desempenho geral na execução dos serviços oferecidos. Dessa forma, os gestores terão como tomar as medidas necessárias com maior eficiência.

Redução de custos

A monetização de dados pode ajudar as empresas a reduzir custos operacionais ao usar plataformas como Big Data e Inteligência Artificial com o intuito de obter insights mais profundos sobre os clientes.

Com isso, a diretoria e a gestão podem tomar decisões de marketing que geram resultados melhores. Dessa forma, há um retorno maior do investimento (ROI) dessas empresas nas campanhas publicitárias ou na aquisição de novos clientes.

Saiba o que fazer para agregar valor a produtos e serviços a partir da monetização de dados

Em suma, a monetização de dados, além de melhorar o atendimento ao cliente, permite que as empresas obtenham melhores percepções sobre os hábitos dos seus consumidores e ofereçam serviços personalizados.

Para agregar mais valor aos produtos e aos serviços a partir da monetização, é importante seguir algumas recomendações, como:

  • coletar dados conscientemente e de forma transparente: é fundamental que a empresa colete dados de forma ética e transparente, respeitando as normas de proteção de dados pessoais e informando os consumidores sobre o uso que será dado aos dados coletados;
  • utilizar os dados para oferecer um atendimento personalizado: os dados coletados podem ser utilizados para oferecer um atendimento mais personalizado e segmentado aos consumidores, identificando suas necessidades, demandas e preferências — oferecendo soluções e recomendações personalizadas;
  • integrar os dados em todas as etapas do processo de atendimento: os dados coletados devem ser integrados em todas as etapas do processo de atendimento ao consumidor, desde o primeiro contato até o pós-venda, a fim de garantir que o atendimento seja o mais personalizado e eficiente possível.

Ainda, softwares de IA podem ser utilizados para analisar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa, extrair insights valiosos e tomar decisões estratégicas. Eles também são bastante usados na identificação de tendências, técnica que utiliza algoritmos complexos a fim de identificar padrões e tendências nos dados, permitindo prevê-las e tomar decisões mais acertadas.

Veja quais são os desafios de monetização de dados

Gerir adequadamente os dados de uma empresa pode ser um desafio, mas longe de ser algo impossível. As principais dificuldades da monetização de dados encontradas por gestores nas maiores empresas são:

  • compreender os princípios éticos da coleta, do uso e do compartilhamento dos dados;
  • criar soluções seguras para manter os padrões de privacidade estabelecidos pela legislação em vigor (como o Regulamento Geral sobre Proteção de Dados);
  • investir em infraestrutura tecnológica robusta, confiável e escalável capaz de suportar as demandas impostas por tarefas avançadas (relacionadas à análise preditiva, por exemplo) da monetização dos dados;
  • garantir a qualidade dos dados para que os resultados obtidos sejam precisos e confiáveis;
  • monitorar e avaliar os resultados para aprimorar continuamente o atendimento personalizado e agregar valor aos produtos e aos serviços oferecidos pela empresa.

Concluindo, a monetização dos dados é uma importante ferramenta para aumentar os lucros, medir com precisão o desempenho da empresa e tomar decisões mais acertadas. É sempre necessário considerar também as regras de segurança estabelecidas a fim de garantir que os dados estejam protegidos contra quaisquer tentativas de vazamento ou uso indevido.

Gostou de nosso artigo? Você já tentou fazer a monetização dos dados em seu negócio? Teve problemas? Conte nos comentários!


Mundo metaverso: o que você mais precisa saber sobre esse universo

A cultura de inovação é um dos principais motores da sociedade, o que se manifesta especialmente em campos como a ciência e a tecnologia. Por isso, aproveitamos o momento para falar sobre uma das principais tendências do momento — o mundo metaverso. Assim como outras tecnologias relacionadas, como blockchain e criptomoedas, o tema causa muita curiosidade.

Por isso, elaboramos este material completo sobre o assunto. O nosso objetivo é retratar tudo o que você precisa saber sobre o metaverso para entender o que está acontecendo e o que pode vir a acontecer no futuro, sobretudo em termos de inovação, soluções, riscos, desafios e oportunidades. Então, não perca tempo e acompanhe!

O que é o metaverso?

Em um primeiro momento, assim como outras tecnologias, o metaverso não surgiu como uma implementação técnica, mas sim como uma ideia criativa e um tanto vaga. O termo em si foi originado em 1992, quando apareceu pela primeira vez em um romance de ficção científica chamado Snow Crash — no Brasil, publicado tanto como Nevasca quanto pelo nome original.

A criação do termo

O autor, Neal Stephenson, foi o responsável por dar nome e estética a uma ideia que já fazia parte dos sonhos dos entusiastas e tecnologistas. A palavra em si é um neologismo, pois foi formada a partir da junção de duas palavras de idiomas diferentes: meta do grego e -verse de universe, que é universo em inglês.

Meta, enquanto termo filosófico, é aquilo que está além do sentido primário. Nesse sentido, para Stephenson, metaverse foi o termo perfeito para definir um mundo virtual, no qual pessoas interagiam por meio de seus avatares digitais — ou seja, um mundo que está além do mundo primário, um universo paralelo e digitalizado.

De 1992 para cá, mais de 30 anos se passaram e muita coisa mudou, sobretudo quando pensamos em interação digital. De certa forma, sempre existiram metaversos — a diferença era o nome e um nível de fidelidade diferente. Jogos online e salas de bate-papo sempre foram uma iteração fiel do conceito, mas a barreira de imersão era muito presente.

O dilema da imersão

Não importa o quão boa seja a experiência, sem realmente imergir no universo, mergulhando os sentidos por completo, é muito difícil acreditar que você está em uma realidade paralela. Mas, como dissemos, muita coisa aconteceu nos últimos 30 anos, especialmente no avanço dos chips gráficos e na miniaturização da tecnologia.

Hoje, já existem um mercado muito forte de dispositivos e experiências de realidade virtual que são “infinitamente” mais poderosos que as soluções da década de 1990 e que custam uma fração do preço. Conforme a realidade virtual se populariza, mais desenvolvedores e produtoras desenvolvem produtos, soluções e experiências para esse mercado.

Paralelo a isso, tecnologias como blockchain e conceitos como a criptoeconomia encontraram nessa tendência um terreno fértil para alavancar suas iniciativas no mercado. Hoje, é perfeitamente possível imaginar um futuro em que a realidade paralela e virtual de alguns metaversos seja tão produtiva e interessante quanto a realidade presencial e física.

Quais as principais particularidades de um mundo metaverso?

Um ponto interessante sobre o metaverso é que, tanto hoje quanto no futuro, não há apenas um metaverso, mas uma série de metaversos — da mesma forma que não existe apenas um jogo, uma rede social ou um aplicativo de mensagens no mercado, mas sim uma série de soluções concorrentes em cada segmento e mercado. O mesmo acontecerá com os metaversos.

Aqui, cabe antecipar que as soluções líderes desse mercado, provavelmente, apresentarão um modelo de faturamento misto, algo que combine o faturamento via publicidade que vemos nas redes sociais com o recolhimento de taxas por vendas de softwares, ativos e experiências, como as lojas de aplicativo e in app stores dos jogos e seus artigos.

Além disso, também é possível imaginar algum metaverso que disponibilize todas as suas experiências por meio de um modelo de faturamento recorrente, como as assinaturas — pense em algo como uma Netflix da realidade virtual em termos de filmes, experiências e afins. É possível que a própria Netflix já considere isso com seus squads de produto, pesquisa e desenvolvimento.

Por fim, vale notar como algumas empresas estão particularmente bem posicionadas para capitalizar esse mercado. Nvidia e Qualcomm, por exemplo, são expoentes na fabricação de chips gráficos. A Qualcomm, inclusive, é uma proponente para dominar o fornecimento de chips aos dispositivos de VR que não se conectam a outra máquina.

Por outro lado, empresas como Google, Microsoft e Apple contam com recursos suficientes para testar todo tipo de iteração possível. Já outras empresas, como a Nike e outras marcas, já identificaram a importância de um marketing onipresente, estampando a marca e vendendo seus produtos em todos as instâncias e universos possíveis.

Por mais inusitado que isso pareça, vale lembrar que essa não é uma estratégia de outro mundo. Em 2007, o Bradesco já contava com agências bancárias dentro do metaverso mais popular à época, o Second Life. Eventualmente, o jogo perdeu tração, mas o investimento nesse tipo de iniciativa é uma aposta consciente, sem compromisso com o resultado.

Quais os principais receios em relação ao mundo metaverso?

Por fim, vale destacar os receios em relação ao metaverso. Por estar fortemente ligado à criptoeconomia e ao espírito descentralizador e autônomo dessa tendência, muitos metaversos ainda contam com problemas críticos de compliance, transparência e governança de dados.

Com o tempo, os usuários passam a orbitar em torno das soluções que oferecem o melhor retorno em termos de entretenimento, conforto, segurança e praticidade. Por enquanto, não há um líder claro. Tudo indica que a Meta, antigo Facebook, será o principal nome do mercado — tanto por ser a maior fabricante de dispositivos de realidade virtual quanto por assumir uma nova identidade quase que inteiramente voltada a essa tendência.

Por fim, vale notar como o metaverso e seus mundos podem criar um número gigantesco de novas oportunidades no mercado, tanto para criadores de itens digitais, quanto para startups de tecnologia aplicada, como IaaS, MaaS e afins, visto que infraestrutura, monitoramento e cibersegurança serão pautas críticas para a estabilidade e popularização desse mercado.

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Como funciona o NFT e como estar atento a essa tendência?

A tecnologia está cada vez mais presente em nosso dia a dia. Serviços financeiros, compras, notícias e entretenimento estão cada vez mais disponíveis online. Por isso, é importante que as pessoas se atentem para a tecnologia e saibam como aproveitar as novidades de forma segura. Entender como funciona o NFT pode ser a dúvida de muitos.

É um recurso que está sendo utilizado para a venda de itens virtuais, como imagens e vídeos. A importância de pesquisar sobre o NFT antes de investir nele, ou em qualquer outra novidade que apareça no mercado, deriva da necessidade de minimizar os riscos — coisa que também faz parte da vida de qualquer investidor.

Por esse motivo, trazemos este artigo para contar os principais detalhes do NFT para você. Saberemos de que forma essa tecnologia funciona, como os itens podem ser produzidos e por quais meios é possível adquirir esses produtos. Vamos lá?

Entenda como funciona o NFT

O NFT é uma forma criptográfica de representar qualquer produto existente no “mundo digital” agregado a um valor no “mundo real”. A palavra "NFT" em inglês significa “non-fungible token”, ou seja, tokens não fungíveis. Os tokens são pequenos pedaços de dados, organizados de maneira única e utilizados pelo provedor de serviços para identificar determinado usuário ou arquivo.

Já os chamados “Tokens Fungíveis”, por sua vez, são ativos que podem ser cambiados com facilidade. Já estamos bastante acostumados com eles. Esses tokens fungíveis podem ser considerados indistinguíveis uns dos outros. Isso fica visível ao usar Bitcoin (BTC) para a compra do Ethereum (ETH) em alguma plataforma.

Já os NFTs são únicos, exclusivos e irreplicáveis — um arquivo .mp3 (música) ou .jpg (imagem) pode ter milhares de duplicatas, mas apenas um original. No caso do NFT, não há duplicatas daquele arquivo, pois ele é criado com a mesma regra de uma criptomoeda (não podemos ter duas cédulas de dinheiro com a mesma numeração, não é mesmo?) Isso acontece também com NFTs e criptomoedas.

A seguir, adentramos nos detalhes sobre o funcionamento dessa tecnologia.

Sobre a tecnologia de cryptocurrency e blockchain

A Cryptocurrency (ou criptomoeda) surgiu da necessidade de um meio de troca eficiente e seguro que pudesse ser usado sem a intervenção do governo. Bitcoin, a primeira moeda digital do mundo, foi criada em 2009 com essa finalidade. Desde então, surgiram outras moedas.

Sua existência só foi possível graças à blockchain: uma tecnologia recente que garante maior segurança, descentralização e anonimato durante as transações.

A blockchain pode ser explicada como uma rede de computadores ligados por um protocolo de comunicação, onde as informações são registradas e compartilhadas em tempo real. Isso permite que qualquer pessoa possa ver o histórico completo das transações em andamento e já finalizadas na rede, sem a necessidade de intermediários. Mas o que tudo isso tem a ver com NFT? Continue a leitura e descubra.

Entenda como um NFT é fabricado

Para que você possa criar um NFT, é preciso, primeiro, que haja uma rede blockchain disponível. É exatamente a tecnologia de blockchain, a mesma das criptomoedas, que permite a existência das NFTs, pois, com ela, é garantida a segurança e a transparência necessárias para esse tipo de ativo.

Além disso, ela também possibilita que os NFTs sejam facilmente transferidos entre diversos usuários, sem a necessidade de intermediários e de maneira bastante segura, possibilitando a sua negociação em um mercado bastante amplo.

Quer investir em NFTs? Atenção para essas dicas

Os investimentos em NFTs devem ser realizados por meio de plataformas especializadas que permitem a compra e venda desses ativos. Entre as maiores plataformas presentes no mercado, podemos encontrar:

A boa notícia é que essas plataformas têm se mostrado bastante seguras até o momento, sendo possível adquirir sem problemas e de qualquer lugar do mundo esse tipo de ativo digital. No entanto, antes de selecionar uma determinada plataforma, é importante fazer alguma pesquisa e garantir que você realmente vai usar um serviço legítimo.

Negocie com muita calma

É importante perceber não há um mercado centralizado para NFTs. Isso significa que os compradores e vendedores negociam diretamente uns com os outros, o que pode tornar as coisas mais complicadas se algo der errado durante a negociação. Além disso, não há garantias de que um NFT seja genuíno (original e com as devidas autorizações de copyright) ou de qualidade superior (detalhes que apenas aqueles que vêm estudando muito a área conseguem notar).

Por isso, é importante fazer pesquisas antes de comprar um e não agir no impulso para começar sua coleção. Do contrário, você estaria colocando seu investimento em risco!

Comece bem no mercado de NFT: ter atenção aos mínimos detalhes é muito importante

O mercado das NFTs ainda está em desenvolvimento e, como tal, é importante tomar alguns cuidados antes de entrar de cabeça nesse mundo. É crucial pesquisar sobre os detalhes das plataformas de negociação de NFTs de que você mais gostou, para se familiarizar com os riscos envolvidos. Além disso, é importante investir somente o dinheiro que você está disposto a perder, pois há uma chance real de perder tudo.

Por conta da descentralização, os valores desses ativos são muito voláteis. Para você ter uma ideia, um NFT muito famoso, vendido por quase 3 milhões de dólares, sofreu uma desvalorização de 99% em seu último leilão, tendo ofertas inferiores a 15 mil dólares.

A obra não era nada menos do que a primeira mensagem do Twitter enviada por Jack Dorsey, fundador da empresa. A venda ocorreu em março de 2021.

Outras possibilidades incluem o particionamento de alguns desses tokens. É possível, ao criar um NFT, definir um número específico de cotas daquele produto. É o caso do NFT “The Merge”, considerado o que mais fez dinheiro até agora nesse mercado. O artista dividiu a obra em 30 mil cotas e angariou uma quantia superior a 90 milhões de dólares com uma única arte.

Por outro lado, assim como acontece com obras de artistas desconhecidos e que posteriormente se consagram, o valor de um NFT pode aumentar consideravelmente em relação ao seu preço inicial, levando essa condição também para as obras de artistas digitais.

Viu só como saber como funciona o NFT não é tão complicado quanto parecia? Vimos que é um ativo digital bastante conectado com a arte e com colecionadores. É possível colecionar NFTs e negociá-los como se fossem criptomoedas. Sua valoração no mercado é descentralizada, o que exige cuidados adicionais por quem tem a intenção de investir nessa área.

Quer saber mais novidades fresquinhas do mercado de tecnologia? Acesse e siga-nos em nossas redes sociais! Estamos no Facebook e no LinkedIn!


Entenda qual é a importância da transformação digital nas empresas

O processo de transformação digital nas empresas é uma realidade cada vez mais presente em diversos setores da economia. O isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 apenas acelerou uma mudança que já estava em curso. Seja para melhorar a relação do seu empreendimento com o público ou para torná-lo mais eficiente, incorporar as novas tecnologias se tornou algo indispensável para empresas que pretendem crescer no mercado.

Com o aumento da competitividade, é necessário investir em mudanças na forma de empreender, aproveitando as funcionalidades que a tecnologia oferece. Para esclarecer quais são as principais modificações que a transformação digital pode oferecer à sua empresa, continue a leitura!

O que significa transformação digital?

A transformação digital é um processo complexo e capaz de oferecer grandes mudanças a qualquer empresa que se comprometa com sua implantação, gerando uma tendência de hiperautomação. Ela pode ser entendida como os diferentes formatos em que a tecnologia consegue ser empregada para ampliar o desempenho, o alcance ou os resultados atuais do negócio.

Tal mudança não envolve apenas a inclusão de alguns aparatos tecnológicos, mas exige a transformação do mindset de toda a corporação, desde sua organização interna até o seu relacionamento com o cliente.

Qual é a importância da transformação digital nas empresas?

A diferenciação é uma das principais estratégias que empresas podem adotar para atrair ainda mais consumidores e expandir as fronteiras de seus negócios. Incluir o processo de transformação digital em sua empresa contribui para que ela se torne mais eficiente e competitiva, permitindo ampliar o engajamento com os clientes.

O ambiente virtual entrou no cotidiano de grande parte das pessoas por conta da pandemia e, mesmo após a vacinação, os hábitos adquiridos permanecem. Assim, a presença da empresa no ambiente digital, a automação de processos burocráticos e a inclusão de novos recursos para o atendimento ao cliente são indispensáveis para contar com um negócio bem-sucedido.

Como implementar corretamente a transformação digital?

Saber como implementar a transformação digital na empresa é importante para atingir os objetivos e evitar erros nos processos. Para auxiliar você nessa tarefa, preparamos algumas dicas que podem ajudar. Confira!

Recorra aos dados

A fim de conseguir bons resultados com a transformação digital na empresa, a análise e gestão de dados deve se tornar amplamente utilizada por todos os setores do negócio. Assim, a instituição tem informações mais concisas para melhorar a eficiência dos processos na organização.

Uma boa alternativa é adotar uma plataforma com fácil acesso aos integrantes da empresa, sem ser necessário contar com cientistas de dados para otimizar os resultados. Além disso, os colaboradores também devem ser envolvidos no processo.

Treine os funcionários

Contar com funcionários capacitados e que entendam de que forma precisam usar as ferramentas disponibilizadas para o desenvolvimento do trabalho de modo eficaz é muito importante para ter resultados nas soluções inovadoras da empresa.

Portanto, é necessário investir em treinamentos e educação contínua sobre as novas tecnologias adotadas no negócio. Dessa maneira, os colaboradores vão saber como se portar e de que forma utilizar todas as informações disponíveis para melhorar o desempenho próprio e da empresa.

Incentive a cultura de inovação

Proporcionar uma cultura de inovação é fundamental para assegurar o crescimento em longo prazo na instituição. Por meio dela, você consegue se diferenciar dos concorrentes, transformar o modelo de negócio atual encontrado na empresa e ainda maximizar o lucro do negócio.

Além disso, é importante que você ofereça ferramentas, soluções e liberdade aos colaboradores, propiciando um ambiente seguro que lhes permita dar ideias inovadoras, capazes de ajudar a empresa a ganhar ainda mais relevância no mercado.

Quais são as principais razões pelas quais devo investir na transformação digital?

Por meio do processo de transformação digital, é possível sair na frente da concorrência e alcançar uma fatia maior do seu mercado. A tendência é que todos os concorrentes passem por tal transformação, e as empresas que começarem esse processo mais cedo tendem a aproveitar essa vantagem.

Aumento da eficiência nos processos operacionais

Com o uso de softwares e demais dispositivos eletrônicos, é possível automatizar diversas atividades do cotidiano. Isso significa que você pode alocar o capital humano de sua empresa para tarefas que envolvam alta demanda intelectual e repassar para seus computadores e programas o trabalho administrativo e burocrático.

Isso também permite diminuir as falhas e erros nos procedimentos, como preenchimento de notas fiscais, alimentação do banco de dados da empresa, envio de informações para órgãos do governo e demais atividades dessa natureza.

Melhoria na experiência do cliente

Por meio de mudanças na estrutura interna da empresa, a experiência do cliente se torna ainda melhor. Seja por conta de um atendimento rápido, por conta de um sistema de logística capaz de entregar seus pedidos em menos tempo, seja em razão de uma interação mais proveitosa nas redes sociais.

A transformação digital contribui para que a corporação esteja presente no ambiente virtual e se torne acessível no dia a dia dos seus consumidores. Por meio dessa mudança, o processo de fidelização do público se torna ainda mais simples e a jornada de compra mais longa.

Motivação da equipe

Com a adoção de soluções que proporcionem um ambiente inovador e colaborativo, o seu time de colaboradores tende a ficar mais motivado e comprometido em buscar o sucesso do negócio. Além disso, com tais estratégias, eles se sentem parte da empresa e enxergam possibilidades de crescer em conjunto com o negócio.

Portanto, se você quer ter funcionários engajados e comprometidos com o sucesso da organização, adotar soluções inovadoras e implementar uma cultura de transformação digital pode ser um caminho muito interessante. Assim, você também ganha eficiência nos processos digitais e físicos e encontra formas de se diferenciar da concorrência, mantendo-se na liderança do mercado e maximizando os lucros.

Viu como a transformação digital nas empresas é um processo fundamental para seu desenvolvimento? Além de tornar sua equipe mais eficiente nas atividades cotidianas, a corporação tem a possibilidade de ampliar sua presença virtual e estreitar a relação com o público-alvo. O primeiro passo para iniciar a transformação do seu negócio é entender que esse processo vai acontecer e quem se adaptar antes vai tirar proveito de suas vantagens.

Gostou do nosso artigo? Então, compartilhe esse conteúdo em suas redes sociais e contribua para que seus amigos e familiares entendam a importância de se adaptar a essa nova realidade!