Os últimos meses trouxeram diversas incertezas e mudanças para o mundo de forma geral. O ambiente dos negócios foi extremamente afetado pelos rumos da pandemia do COVID-19. A velocidade das engrenagens produtivas de um planeta que andava a todo vapor foi diminuída. Economias estão desacelerando e pipelines, forcastes e promessas de resultados estão sendo revistos e, quase sempre, sendo diminuídos.

A única certeza que 2020 nos revela é um conceito antigo, mas sempre atual, relacionado à produtividade de qualquer negócio: fazer mais com menos. Pensar sobre essa ótica, nunca fez tanto sentido para humanidade, que parece viver o fim de um ciclo e o início de outro. Falar sobre isso parece obvio e muitos dirão viver isso as 24 horas do dia. Entretanto, mais do saber esse conceito, é necessário colocá-lo em prática e nesse caminho que gostaríamos de convidá-lo a caminhar nos próximos parágrafos.

Fazer mais com menos sempre foi uma máxima no mundo dos negócios. A tradução de todos os sentidos do conceito de produtividade.  Algo que vai muito além de um enorme desejo. Trata-se de uma necessidade, algo de suma importância que em muitos casos é a linha divisória entre o sucesso e o fracasso.

O mundo corporativo sempre foi conduzido sob esse viés e o contexto dos dias atuais, implacavelmente, nos cobra atitudes, ações que sustentam essa máxima. Vai além de um estado contemplativo dos dias atuais. E uma imposição do universo: todo investimento deve ser potencializado ao máximo do aproveitamento, visando a economia e aumento da produtividade. E, independente da sua posição, vertical de negócio, posição política, orientação sexual, time de futebol, a pergunta, ou perguntas, que perfuram seu cérebro, que o mantêm acordado pelas madrugadas e o trouxe até o fim dessa linha é:

– “Onde invisto meu tempo e o meu restrito orçamento?” ou “Como consigo garantir que o negócio se mantenha a todo vapor e ainda encorajo a equipe a seguir com os projetos de inovação?”

Durante um bom tempo ainda comentaremos sobre como éramos antes da pandemia (AP) e como precisamos ser depois dela. Não podemos mais continuar dedicando infinitas horas de gestão e operação em problemas ainda originários em AP. As mudanças não podem esperar. A inovação é a moeda mais forte para combater o momento duvidoso da economia nacional. Ela é o único caminho para reduzir a complexidade, ampliar a gestão da informação e seguir com o cruzeiro de se fazer MAIS COM MENOS.

– E como fazer isso se os orçamentos foram reduzidos? 

Uma possível estratégia é dividir a situação em grandes pilares: eficiência, agilidade e produtividade.  Se for possível, escolha pelo menos um pilar para justificar o investimento inicial e gerar o ciclo da transformação/inovação. Escolha aquele que pode lhe trazer mais resultados de curto prazo e com isso gerar capacidade para novos investimentos:

  • Otimizar a infraestrutura, aplicações, o desenvolvimento e todo o contexto operacional que cresce com o aumento da demanda;
  • Olhar a arquitetura do ambiente de TI e sua padronização;
  • Otimizar a entrega de novas funcionalidades;
  • Automatizar processos de negócio com suporte de robôs;
  • Simplificar as integrações e consolidação de informações;
  • Bem como fazer uma gestão mais orientada ao cliente, acompanhando toda a sua jornada.

Há inovações que agem minimamente, mas que, em conjunto, conseguem dar mais performance à competitividade da sua empresa no mercado. São os pequenos ganhos em produtividade e em redução de custos que, no final das contas, fazem toda a diferença.

MIRNA MACHADO
Diretora de Produtos e Alianças

MARDEN SOARES
Gerente de Negócios – MG